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16 de outubro de 2017

POR QUÊ ?

Aconteceu na Grécia! 
Era uma vez um jovem porquinho belo e bom, muito pequenino, cuja vida foi dedicada à procura dos porquês da floresta. Tal porquinho, incansável em sua busca, passava o dia percorrendo matas, cavernas e savanas perguntando aos bichos e aos insetos que encontrava pelo caminho todos os tipos de porquês que lhes viessem à cabeça.
Por que você tem listras pretas se os cavalos não as têm? - perguntava gentilmente o porquinho às zebras.
- Pernas compridas por quê, se outros pássaros não as têm? - indagava às seriemas, de forma perspicaz.
Por que isso? Por que aquilo?
Era um festival de porquês, dia após dia, ano após ano, sem que ele encontrasse respostas adequadas aos seus questionamentos de porquinho.
Por exemplo, sempre que se deparava com uma abelha trabalhando arduamente, ele perguntava por quê. E a pergunta era sempre a mesma:
- Saberias, por acaso, por que fazes o mel, oh querida abelhinha?
E a abelha, com seus conhecimentos de abelha, sempre respondia assim ao porquê:
- Fabrico o mel porque tenho que alimentar a colmeia.
Mas a resposta das abelhas não o satisfazia, porque eram os ursos os maiores beneficiados com aquela atividade.

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