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28 de agosto de 2017

MUDANÇAS À VISTA


De acordo com Maria Helena Guimarães de Castros, secretária executiva do MEC – Ministério da Educação, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderá sofrer mudanças em função da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que vem sendo discutida.
Ela explicou que o Enem pode ser desmembrado em avaliações por áreas do conhecimento distintas e isoladas. No formato atual do exame a divisão em áreas (veja aqui) já ocorre, no entanto, quando se inscrevem para fazer o Enem, os candidatos devem prestar todas as provas.
Nessa possível mudança, os estudantes realizariam apenas as provas referentes a área relacionada ao curso superior de seu interesse. Desta forma, um aluno interessado em seguir o curso de física, por exemplo, faria somente a avaliação da grande área de Ciências da Natureza, conforme esclareceu a secretária executiva:
Eventualmente, ele [o Enem] poderá criar avaliações para o acesso ao ensino superior por áreas do conhecimento. Ele pode ter uma avaliação para a área ligada às humanidades, ou para área de saúde. Está em discussão.
Maria Helena também mencionou que a discussão sobre a possibilidade de subdivisões do exame nacional por áres está sendo conduzida por representantes do MEC em conjunto com o Conselho Nacional de Educação (CNE) e reitores de universidades federais, especialmente aqueles que participam do Sisu – Sistema de Seleção Unificada, que usa o Enem para oferta de vagas em instituições públicas de educação superior.
Com relação ao prazo para aprovação da nova base curricular do ensino médio, que deve ser o alicerce para possíveis alterações no Enem, deve ir para votação no Conselho Nacional até dezembro deste ano. A expectativa é que seja aprovada entre os meses de OUTUBRO  e  NOVEMBRO de 2018, para começar a vigorar a partir de 2019.
As declarações foram concedidas na Conferência Mapa Educação, que ocorreu na última sexta-feira (25) no campus da Faculdade de Economia da Universidade de São Paulo (USP).

ESSES HÁ, A, ATRÁS...


Expressões que têm a mesma pronúncia e grafias diferentes são, para muitas pessoas, uma pedra no sapato. Esse é o caso daquelas que empregam o verbo haver em sua construção. E o próprio verbo haver, tendo também vários empregos, traz dificuldades na hora de ser empregado.
Vamos iniciar por ele então. O haver precisa de atenção, pois é um dos casos especiais de concordância verbal. Ele não apresentará sujeito (atuará como impessoal) e será sempre empregado na 3ª pessoa do singular quando:
  • Indicar existência ou ocorrência;
  • Indicar tempo passado.
Com o primeiro sentido, foi empregado por Guimarães Rosa, no poema “Sono das águas”:
Há uma hora certa, 
no meio da noite, uma hora morta, 
em que a água dorme. Todas as águas dormem: 
no rio, na lagoa, 
no açude, no brejão, nos olhos d’água, 
nos grotões fundos. (…) 
Ali, o escritor afirma a existência de um determinado momento, aquele em que a água cessa seu movimento: existe uma hora, um momento, em que isso ocorre.
Com o segundo sentido, foi empregado por Raul Seixas em:
Eu nasci há dez mil anos atrás (…)
(lembrando que ele criou um pleonasmo ao reforçar a ideia de passado usando o advérbio ‘atrás’)
Na música “Fim de semana no parque”, o grupo Racionais MC’s também emprega a expressão ‘a uma hora’, desta vez sem o H:
(…) Não pega nada
Estou a uma hora da minha quebrada
Logo mais, quero ver todos em paz(…)

Nesse caso a distância a ser percorrida foi medida em tempo, é uma projeção de tempo futuro: o momento da chegada ‘à quebrada’ será nos próximos sessenta minutos.
Mas se a intenção é determinar um horário, preciso, verificável no relógio (1h ou 13h), empregaremos a expressão sem o H e com o acento indicador de crase:
O almoço será servido à uma hora (= às 13 horas).
E para finalizar, novamente voltamos ao texto de Guimarães Rosa, com outro uso do verbo haver, desta vez como verbo auxiliar, na locução verbal indicadora de futuro (neste caso, conjugado concordando com o sujeito “muitos”):
(…)Muitos hão de estar vigiando, 
e chorando, a noite toda, 
porque a água dos olhos 
nunca tem sono…(…)

26 de agosto de 2017

ESSES PORQUÊS

Sem Controvérsias
Em qualquer cantinho desta internet, que se exponham os labirintos da língua portuguesa, há um espaço destinado ao uso de porque ou por que. Daí minha indecisão em também trabalhar o assunto. No entanto, ultimamente, tenho recebido alguns e-mails de internautas que irão submeter-se a testes de avaliação seletiva (concursos, vestibular, etc.) pedindo-me algum material a esse respeito. De modo, que não acho infrutífero atender aos pedidos e rever, como informação útil, a grafia correta do porquê.
NORMA PRÁTICA
Levando em conta as normas da gramática tradicional, há uma norma prática para se juntar as duas palavras – [por] e [que] – ou mantê-las separadas, que facilita a assimilação:
a) Por Que (separado) - devemos grafar nas frases interrogativas (diretas / indiretas) ou quando podemos substituí-lo pelas expressões pelo qual, pela qual, por qual e seus respectivos plurais (que subentendem os termos razão, motivo ou causa, antes ou depois do por que): Por quevocê não me esperou? (pergunta direta)
●Quero saber por que você não me esperou. (pergunta indireta)
●As dificuldades por que passei... (= pelas quais)
●Ignoro por que razões ela fez isso. (= por quais)
●Já sei por que fui reprovado. (= por qual motivo)
●Não sei por que eles estão discutindo. (= por que motivo)
► Colocamos o acento circunflexo no [e] quando o "por quê"(separado) estiver em final de frase, antes do sinal de interrogação ou de ponto final: Você não fez a lição. Por quê?
●Estava triste sem saber por quê.
●Muitos reclamaram das notas, mas não havia por quê.
b) Nos demais casos, "porque" deverá ser escrito numa única palavra. Ou seja, quando se tratar de uma resposta ou explicação:
●Não o chamei porque você estava ao telefone.
●Não comprei a casa porque ela é muito pequena.
●Deixem-me ir agora, porque já estou atrasado.
●Não fui ao cinema porque estava sem dinheiro.
●Não posso casar porque estou desempregado.
●Reagi à ofensa porque não sou covarde.
► Colocamos o acento circunflexo no [e] quando o "porquê" for substantivo (precedido de artigo "o, os, um" ou pronome):
●As crianças querem saber o porquê de tudo.
●Tudo na vida tem um porquê.
●A ciência procura os porquês dos fenômenos.
●Havia outro (pronome) porquê para aquela súbita decisão.
NORMAS TRADICIONAIS
a) Usa-se Por Que - quando formado pela preposição [por] + [que] pronome interrogativo, indefinido e relativo e equivale a: por que motivo, por que razão (os mais usados), para que, pelo qual, pela qual, por qual e seus respectivos plurais. Usa-se também em frases interrogativas diretas ou indiretas:
As dificuldades por que passei... (= pelas quais)
Ignoro por que ela fez isso. (= por qual razão)
Já sei por que fui reprovado. (= por qual motivo)
Quero saber por que (motivo) foste reprovado.
Por que (razão) você não me esperou? (pergunta direta)
Quero saber por que você não me esperou. (pergunta indireta)
► Essa forma é a que figura em títulos ou manchetes:
=> Por que seu dinheiro está valendo menos. (= por que razão)
=> Por que foi cassado o Prefeito. (por qual razão, motivo)
b) Usa-se Por Quê – Somente no final de frases:
●Você está aborrecida por quê?
●Estava triste sem saber por quê.
●Você não fez a lição. Por quê?
c) Usa-se Porque - Quando conjunção coordenativa explicativa, subordinativa causal ou final e equivale a: pois, porquanto, como, já que, uma vez que, pelo fato de que:
●Nando está contente, porque (uma vez que) se saiu bem nas provas.
●Não saia, porque (pois) você ainda está febril.
●Não viajei porque (pelo fato de que) perdi o avião.
●Se há algo errado porque (como) ninguém apareceu até agora.
Observações:
1. Essa é também a forma que aparece nas orações em que se pergunta algo propondo uma resposta:
●Você não foi porque choveu? (= pelo fato de que)
●Não veio à aula porque não tem caderno? (=pois)
2. Porque (= para que) é grafado junto, embora se encontrem exemplos (raros) com por que (separado):
●Faço votos porque (para que) sejam felizes.
●Tudo fizemos porque (para que) ele sarasse.
3. Porque atrai o pronome localizado na mesma oração:
●Tudo lhe aconteceu porque se recusou a admitir o erro.
●Chegou cedo porque os amigos lhe pediram.
d) Usa-se Porquê - Quando "substantivo", isto é, quando vem antecedido de artigo (o, os, um), de pronome ou substitui as palavras motivo, razão, causa, pergunta ou indagação. Como é substantivo pode ser pluralizado normalmente:
●Você sabe o porquê dela estar tão faceira? (= o motivo)
●Havia muitos porquês (muitas indagações) para poucas respostas.
●Havia outro (pronome) porquê para aquela súbita decisão.
●É uma criança cheia de porquês (de perguntas).
●Se conseguíssemos responder todos os porquês (as perguntas).
Observação Final - Depois da partícula designativa [eis] escreve-se por que (separado): Eis por que ela não pôde voltar.

23 de agosto de 2017

LEITURA

O fato de termos sido criados com cuidado e afeto pelos nossos pais, começou a confundir-se com uma espécie de sensação de que todos devem nos tratar como eles nos trataram.
Tudo começou com uma colega minha de estágio, há mais de 10 anos, que pediu demissão por acreditar que “não foi criada para ficar carregando papel”. Sim, carregar papel fazia parte das nossas tarefas, enquanto ajudávamos o juiz e os demais servidores públicos com os processos do Tribunal. Acompanhávamos audiências, ajudávamos com os despachos e, sim, carregávamos papéis entre o segundo e o quarto andar do edifício.
Os pais da menina convenceram-na de que ela era boa demais para aquilo. Não importava que nós fôssemos meninas de 19 anos, no segundo ano da faculdade, sem qualquer experiência, buscando aprender alguma coisa e ganhar uns poucos reais para comer hamburguer nos finais de semana. Ela, que tinha a certeza de ser uma joia rara, foi embora, deixando sua vaga vazia no meio do semestre e sobrecarregando todos os demais, inclusive eu, sem nem se constranger com isso.
O tempo passou e, quando eu já era advogada, tive um estagiário de vinte e poucos anos que, três meses depois de ser contratado, solicitou dois meses de férias. Eu nem sequer entendi o pedido. Perguntei se ele estava doente ou se havia algum outro problema grave. Ele me respondeu que não, que simplesmente tinha decidido ir para a Califórnia passar dezembro e janeiro, pois a irmã estava morando lá e ele tinha casa de graça. Eu mal podia acreditar no que estava ouvindo. Deixei ele ir e pedi que não voltasse mais.
Alguns anos depois, ouvi um grande amigo me dizer que iria divorciar-se. Ele havia casado fazia menos de um ano, com direito a uma imensa festa, custeada pelos pais dos noivos. Mais uma vez perguntei se algo de grave tinha ocorrido. Ele me respondeu que “não estava dando certo”, discorrendo sobre problemas como “brigamos por causa da louça na pia”, “não tenho mais tempo para sair com meus amigos” e “acho que ainda tenho muito para curtir”. Me segurei para não dar um safanão na cabeça dele. Aos 34 anos ele falava como um garoto mimado de 16. Tentava explicar isso para ele, mas era como conversar com a parede.
Agora foi a vez de uma amiga minha, com seus quase 30 anos, que me disse que iria pedir demissão pois fora muito desrespeitada no trabalho. Como sou advogada trabalhista, logo me assustei, imaginando uma situação de assédio moral ou sexual. Foi quando ela explicou: meu chefe fez um comentário extremamente grosseiro no meu facebook. Suspirei e perguntei o que era, exatamente. Ela disse que postou uma foto na praia, num fim de tarde de quarta-feira, depois do expediente, e o chefe comentou “Espero que não esqueça que tem um prazo para me entregar amanhã cedo”. E isso foi suficiente para ela se sentir mal a ponto de querer pedir demissão de um bom emprego.
Eu não sei bem o que acontece com a minha geração. O fato de termos sido criados com cuidado e afeto pelos nossos pais, começou a confundir-se com uma espécie de sensação de que todos devem nos tratar como eles nos trataram. O chefe, o colega, o marido, a mulher, os amigos, ninguém pode nos tratar de igual para igual e muito menos numa hierarquia descendente. Se não for tratado a pão de ló, este jovem adulto surta, se julga injustiçado e vai embora.
Acho que o mundo evoluiu e as situações nas quais se tratava alguém com desrespeito são cada vez menos toleráveis, o que é ótimo. Também é ótimo o fato de sermos uma geração que busca felicidade e não apenas estabilidade financeira. É bom termos a coragem de mudar de carreira, de recomeçar, de priorizar as viagens e não a casa própria.
Mas nada disso justifica que a minha geração tenha comportamentos tão egoístas, agindo como verdadeiras crianças mimadas. E o grande perigo é que essas crianças mimadas têm belos diplomas e começam a ocupar cargos importantes nas empresas e no setor público. Vamos nos tornar um perigoso jardim de infância, no qual quem manda não pode ser contrariado e quem obedece também não. Isso não será uma tarefa fácil.
RUTH MANUS

22 de agosto de 2017

MODELO DE REDAÇÃO

“A violência contra a mulher no Brasil tem apresentado aumentos significativos nas últimas décadas. De acordo com o Mapa da Violência de 2012, o número de mortes por essa causa aumentou em 230% no período de 1980 a 2010. Além da física, o balanço de 2014 relatou cerca de 48% de outros tipos de violência contra a mulher, dentre esses a psicológica. Nesse âmbito, pode-se analisar que essa problemática persiste por ter raízes históricas e ideológicas.
O Brasil ainda não conseguiu se desprender das amarras da sociedade patriarcal. Isso se dá porque, ainda no século XXI, existe uma espécie de determinismo biológico em relação às mulheres. Contrariando a célebre frase de Simone de Beavouir “Não se nasce mulher, torna-se mulher”, a cultura brasileira, em grande parte, prega que o sexo feminino tem a função social de se submeter ao masculino, independentemente de seu convívio social, capaz de construir um ser como mulher livre. Dessa forma, os comportamentos violentos contra as mulheres são naturalizados, pois estavam dentro da construção social advinda da ditadura do patriarcado. Consequentemente, a punição para este tipo de agressão é dificultada pelos traços culturais existentes, e, assim, a liberdade para o ato é aumentada.
Além disso, já o estigma do machismo na sociedade brasileira. Isso ocorre porque a ideologia da superioridade do gênero masculino em detrimento do feminino reflete no cotidiano dos brasileiros. Nesse viés, as mulheres são objetificadas e vistas apenas como fonte de prazer para o homem, e são ensinadas desde cedo a se submeterem aos mesmos e a serem recatadas. Dessa maneira, constrói-se uma cultura do medo, na qual o sexo feminino tem medo de se expressar por estar sob a constante ameaça de sofrer violência física ou psicológica de seu progenitor ou companheiro. Por conseguinte, o número de casos de violência contra a mulher reportados às autoridades é baixíssimo, inclusive os de reincidência.
Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas e ideológicas brasileiras dificultam a erradicação da violência contra a mulher no país. Para que essa erradicação seja possível, é necessário que as mídias deixem de utilizar sua capacidade de propagação de informação para promover a objetificação da mulher e passe a usá-la para difundir campanhas governamentais para a denúncia de agressão contra o sexo feminino. Ademais, é preciso que o Poder Legislativo crie um projeto de lei para aumentar a punição de agressores, para que seja possível diminuir a reincidência. Quem sabe, assim, o fim da violência contra a mulher deixe de ser uma utopia para o Brasil”.

TEMA DE REDAÇÃO CONCURSO POLICIA CIVIL

A redução da maioridade penal seria a solução para que você pratique o que aprendeu na teoria aplicando suas habilidades técnicas e conhecimento de mundo.

Texto Motivacional

ECA, 25 anos: o grande avanço e os novos desafios
O Estatuto da Criança e do Adolescente completou 25 anos. Sancionado em 13 de julho de 1990, o texto chega às duas décadas e meia como marco legislativo do país, mas com a necessidade de aperfeiçoamento para os novos desafios sociais.
O presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, destacou o grande avanço que foi a aprovação da lei, na esteira da Constituição de 1988. “A proteção de uma das partes mais sensíveis e importantes da sociedade, nossa juventude, foi garantida por uma lei moderna e humanista”, afirmou.
No entanto, o presidente alertou que a lei precisa ser cumprida na íntegra, com especial atenção às garantias dos jovens, como educação, esportes, cultura e inserção do mercado de trabalho.
“O Estado deve garantir o cumprimento de políticas públicas efetivas destinadas à proteção da infância e adolescência, com investimento permanente de recursos financeiros nesses pilares”, explicou.
A OAB também acredita que o ECA, apesar de ser uma lei exemplar, precisa ser adaptado à atual realidade vivida nos municípios brasileiros, principalmente no que concerne à segurança pública. Uma vez que a Ordem é contra a redução da maioridade penal, por ela ser uma cláusula pétrea na Constituição, o Estatuto se transforma em uma grande arma na busca por uma sociedade mais pacífica e justa.
“A redução da maioridade penal é inconstitucional, pois alteraria cláusula pétrea da Carta Magna. O Congresso Nacional deve focar na alteração do Estatuto da Criança e do Adolescente para que punições a menores infratores sejam ajustadas e, consequentemente, se promova uma redução nos índices de criminalidade”, sugere Marcus Vinicius.
“Nossa juventude precisa de escolas, não de penitenciárias. É nosso dever, como sociedade madura e democrática, garantir um futuro promissor, longe da violência e da criminalidade, aos jovens. Não podemos falhar com eles”, clamou Marcus Vinicius.


Com base na leitura do texto motivador, escreva uma dissertação argumentativa, com 30 linhas, discutindo se sobre o seguinte tema:
A redução da maioridade penal seria a solução?

TEMA DE REDAÇÃO CONCURSO DA POLÍCIA CIVIL

Texto motivacional

Texto 1 
O debate sobre o combate à pobreza às vezes cai na oposição entre “dar o peixe” ou “ensinar a pescar”. Na verdade, o que costuma funcionar é uma combinação das duas coisas. É essa a conclusão de um estudo conduzido por um grupo internacional de 9 economistas que incluiu Abhijit Banerjee, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), Dean Karlan, da Universidade de Yale, e Jeremy Shapiro, da Universidade de Princeton.
O projeto “Graduation” envolveu cerca de 10.495 participantes identificados como “os mais pobres dos pobres”; metade vivia com menos de US$ 1,25 por dia. 6 países participaram (Etiópia, Gana, Honduras, Índia, Paquistão e Peru) e em cada um havia um grupo de controle e outro que sofria uma intervenção por 2 anos.
“A ideia é dar um “grande empurrão”, por um período limitado de tempo, com a esperança de destravar a armadilha da pobreza”, diz o estudo.
Em outras palavras: dar o peixe, a vara e o tempo para que a pessoa aprenda a pescar sem morrer de fome no caminho.
O resultado: um ano após o fim da intervenção e 36 meses após a transferência do ativo, 8 dos 10 índices monitorados – como ativos familiares e segurança alimentar – continuavam apresentando ganhos consideráveis.
Renda e receita eram significativamente maiores do que no grupo de controle e o consumo era maior em todas as famílias afetadas, com exceção daquelas em Honduras. E mais: o retorno sobre o investimento foi positivo, já que o dinheiro injetado na economia local superou o gasto inicial.
Agora, resta saber até que ponto os resultados se sustentam ao longo do tempo e qual é a possibilidade de fazer o programa em grande escala. O “Graduation” será expandido na Índia e no Paquistão e será incorporado à rede de proteção social nacional na Etiópia.

Texto 2

Mas quem disse que os programas sociais do governo brasileiro ensinam a pescar?

Se o bolsa família fosse eficiente, por que aumentou o número de dependentes do bolsa família nos últimos 12 anos? Neste programa social “Graduation” a ajuda cessou depois de 2 anos e as pessoas continuaram e evoluir, não se parece nada com a situação do Brasil, onde o bolsa família já está na segunda geração, sim, segunda geração, filhas de beneficiarias do bolsa família já tem filhos e se tornaram também beneficiarias do bolsa família e isso explica o aumento do número de dependentes do bolsa família.
E se a violência é causada pela desigualdade, sendo que o governo brasileiro se vangloria da diminuição da desigualdade, por que a taxa de homicídios aumentou principalmente no nordeste, onde dizem que a desigualdade teve a maior queda?

Considerando que os textos acima têm caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo acerca do seguinte tema:
Os programas sociais do governo brasileiro são a solução para a erradicação da pobreza?

TEMA DE REDAÇÃO POLÍCIA CIVIL

As regras básicas cobradas em redações do tipo dissertação são bem comuns, diferenciando-se muito pouco em algumas bancas. Em algumas vezes, o edital pede que o candidato crie um texto no estilo dissertação – argumentação.
Vamos lá, mãos à obra!

Texto motivacional

Valorização Salarial e Mudança Social

Nas sociedades capitalistas é comum que o valor de um indivíduo seja aferido através do seu poder de compra, e isso tem muito a ver com seus rendimentos? A quantidade de dinheiro que ele consegue adquirir em determinado espaço de tempo.
Não é à toa que, falando de valorização dos policiais brasileiros, sempre se remete à questão salarial como um problema sério, pois além de garantir elementos essenciais para a sobrevivência, “ganhar bem” concede ao profissional um posicionamento social de relevância.
Mas se por um lado há corporações policiais no Brasil que podem reclamar bastante dos seus vencimentos, relativamente inadequados para a função exercida, por outro, há uma supervalorização do papel que o incremento salarial possui na construção de policiais e instituições valorizadas.

Considerando texto acima unicamente como motivador, dê sua opinião sobre o seguinte tema:
Incremento salarial dos policiais e mudança social

20 de agosto de 2017

EXERCÍCIOS

Orações Subordinadas


Questão 1 de 12
Peso da Questão: 1
(FCE-SP) "Os homens sempre se esquecem de que somos todos mortais." A oração destacada é:


Questão 2 de 12Peso da Questão: 1
(FEI-SP) "Estou seguro de que a sabedoria dos legisladores saberá encontrar meios para realizar semelhante medida." A oração em destaque é substantiva:


Questão 3 de 12Peso da Questão: 0
Procurando se ater ao código ora exposto, relacione a segunda coluna de acordo com a primeira:
(arraste a coluna da direita para sua correspondência a esquerda.)
O barulho constante não permite que os moradores vivam tranquilos.
substantiva completiva nominal
Chegamos à conclusão de que nosso passeio não acontecerá.
substantiva subjetiva
Ninguém desconfiava de que as decisões já estavam tomadas.
oração subordinada objetiva direta
Decidiram-se que as novas mercadorias teriam um novo valor.
substantiva predicativa
O problema é que não confio em você.
substantiva apositiva


Questão 4 de 12Peso da Questão: 1
O amor não só traz alegria como também alimenta. Neste período, a conjunção é:


Questão 5 de 12Peso da Questão: 1
No período: "É necessário que todos se esforcem", a oração destacada é:


Questão 6 de 12Peso da Questão: 1
(FCMSCSP) A palavra se é conjunção subordinativa integrante (por introduzir oração subordinada substantiva objetiva direta) em qual das orações seguintes?


Questão 7 de 12Peso da Questão: 1
(UFPA) Qual o período em que há oração subordinada substantiva predicativa?


Questão 8 de 12Peso da Questão: 1
(FCE-SP) "Os homens sempre se esquecem de que somos todos mortais." A oração destacada é:


Questão 9 de 12Peso da Questão: 1
(PUCSP) Nos trechos:
"... não é possível que a notícia da morte me deixasse alguma tranquilidade, alívio, e um ou dois minutos de prazer" e "Digo-vos que as lágrimas eram verdadeiras", a palavra "que" está introduzindo, respectivamente, orações:


Questão 10 de 12Peso da Questão: 1
(FESP) "Lembro-me de que ele só usava camisas brancas." A oração em destaque é:


Questão 11 de 12Peso da Questão: 1
(UFSCar-SP) Marque a opção que contém oração subordinada substantiva completiva nominal.


Questão 12 de 12Peso da Questão: 1
(F. Objetivo-SP) No período: "É necessário que todos se esforcem", a oração destacada é: