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4 de julho de 2017

ENEM - MEDICINA - USP


A FMUSP, Faculdade de Medicina da USP – Universidade de São Paulo, deve aderir ao Enem, Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e cotas raciais para o Vestibular pela primeira vez em sua história.
A proposta foi aprovada por representantes da Congregação da FMUSP na última sexta-feira, 30 de junho. Conforme sugerido, das 175 vagas do curso de Medicina oferecidas para o ano que vem, 50 (quase 30%) serão preenchidas pelo Sisu 2018, que usará as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2017) como critério de classificação. As outras 125 carteiras continuarão a ser ocupadas pela Fuvest, vestibular tradicional da universidade.
Além disso, USP também já definiu a quantidade de vagas, dentre as disponibilizadas pelo Sisu, que serão reservadas para cotas raciais – candidatos da rede pública de ensino que se autodeclararem pretos, pardos e indígenas: 15. Do restante, 25 serão direcionadas a quem tenha cursado o ensino médio em escola pública e outras 10 vão para a ampla concorrência.
O projeto, elaborado e enviado pelo Conselho Universitário da USP (CO), ainda prevê que os outros cursos da FMUSP também façam adesão ao Sisu/Enem e cotas raciais, conforme a seguinte divisão:
  • Fisioterapia – 22 vagas pela Fuvest e 3 pelo Sisu, para estudantes de escola pública nas cotas raciais;
  • Fonoaudiologia – 20 postos via Fuvest e 5 pelo sistema unificado, sendo 3 para escola pública e 2 para cotistas raciais da rede pública;
  • Terapia Ocupacional – 22 carteiras disponibilizadas na Fuvest e 3 no Enem/Sisu (2 de escola pública e 1 para cotas raciais).

Conselho Deve Votar Amanhã Oferta de Vagas no Sisu e Metas de Cotas

Conforme matéria publicada no portal de notícias G1, o CO deve votar em reunião nesta terça-feira (04) duas questões importantes relacionadas ao futuro do seu processo para entrada de novos estudantes.
A primeira trata da limitação de oferta de vagas no Sisu a 30% do total nos próximos dez anos, válida para todos os cursos. Já a segunda diz respeito a meta de chegar, em 2018, a 50% dos calouros de graduação oriundos do ensino médio da rede pública, que poderá ser adiada para 2021.
Além disso, também deve ser aprovada a tabela de vagas da USP em 2018, conforme as novidades anunciadas nesta matéria.

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