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31 de maio de 2017

INTERPRETAÇÃO - LEITURA - DICAS

OS DEZ MANDAMENTOS PARA ANÁLISE DE TEXTOS
  1. Ler duas vezes o texto. A primeira para tomar contato com o assunto; a segunda para observar corno o texto está articulado, desenvolvido.
  2. Observar que um parágrafo em relação a outro pode iniciar uma continuação ou uma conclusão ou, ainda, uma falsa oposição.
  3. Sublinhar, em cada parágrafo, a ideia mais importante (tópico frasal).
  4. Ler com muito cuidado os enunciados das questões para entender direito a intenção do que foi pedido.
  5. Sublinhar palavras como: erroincorretocorreto, etc., para não se confundir no momento de responder à questão.
  6. Escrever, ao lado de cada parágrafo ou de cada estrofe, a ideia mais importante contida neles.
  7. Não levar em consideração o que o autor quis dizer, e, sim, o que ele disse; escreveu.
  8. Se o enunciado mencionar a opinião do autor ou deve-se examinar com atenção a introdução e/ou a conclusão.
  9. Se o enunciado mencionar argumentação deve preocupar-se com o desenvolvimento.
  10. Tomar cuidado com os vocábulos relatores (os que remetem a outros vocábulos do texto: pronomes relativos, pronomes pessoais, pronomes demonstrativos, etc.)

COMPREENSÃO (OU INTELECÇÃO) E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
 Compreensão ou intelecção – Consiste em analisar o que realmente está escrito, ou seja, coletar dados do texto. O enunciado normalmente assim se apresenta:
• As considerações do autor se voltam para…
• Segundo o texto está correta…
• De acordo com o texto, está incorreta…
• Tendo em vista o texto, é incorreto…
• O autor sugere ainda que…
• De acordo com o texto é certo…
• O autor afirma que…
 Interpretação de texto – consiste em saber o que se infere (conclui) do que está escrito. O enunciado normalmente é encontrado da seguinte maneira:
• O texto possibilita o entendimento de que…
• Com o apoio no texto, infere-se que…
• O texto encaminha o leitor para…
• Pretende o texto mostrar que o leitor…
• O texto possibilita deduzir-se que…
 TRÊS ERROS CAPITAIS NA ANÁLISE DE TEXTOS
1.        Extrapolação – É o fato de se fugir do texto. Ocorre quando se interpreta o que não está escrito. Muitas vezes são fatos reais, mas que não estão expressos no texto. Deve-se ater somente ao que está relatado.
 2.        Redução – É o fato de se valorizar urna parte do contexto, deixando de lado a sua totalidade. Deixa-se de considerar o texto como um todo para se ater apenas à parte dele.
 3. Contradição – É o fato de se entender justamente o contrário do que está escrito. É bom que se tome cuidado com algumas palavras, como: “pode”; “deve”; “não”; verbo“; ser”; etc.
 LINGuÍSTICA TEXTUAL
Para não se ser ludibriado pela articulação do contexto, é necessário que se esteja atento à coesão e à coerência textuais.
• Coesão Textual é o que permite a ligação entre as diversas partes de um texto. Pode-se dividir em três segmentos: coesão referencialcoesão sequencial e coesão recorrencial.
1. Coesão referencial é a que faz referência a outro(s) elemento(s) do mundo textual.
 Exemplos:
a) O Presidente Trump ficou indignado com o atentado ocorrido. Ele afirmou que “castigará” os culpados. (Retomada de uma palavra gramatical – Referente “Ele” “Presidente Trump”)
 b) De você só quero isto: a sua amizade (Antecipação de uma palavra gramatical “isto” = “a sua amizade”)
 c) O homem acordou feliz naquele dia. O felizardo ganhou um bom dinheiro. (Retomada por palavra lexical – “O felizardo” = “O homem”
2. Coesão sequencial é feita por conectores ou operadores discursivos, isto é, palavras ou expressões responsáveis pela criação de relações semânticas (causa, condição, finalidade, etc). São exemplos de conectores: mas, desse modo, portanto, então, etc.
Exemplo:
Ele é rico, mas não paga as suas dívidas.
Observe-se que o vocábulo “mas” não faz referência a outro vocábulo; apenas conecta (liga) uma ideia a outra, transmitindo a ideia de contradição.
 3. Coesão recorrencial é realizada pela repetição de vocábulos ou de estruturas frasais semelhantes.
Exemplo:
Os carros corriam, corriam, corriam.
O aluno finge que lê, finge que ouve, finge que estuda.
COERÊNCIA TEXTUAL
A coerência textual resulta da relação harmoniosa entre as ideias apresentadas num texto. Refere-se, dessa forma, ao conteúdo, ou seja, a sequência ordenada das opiniões ou fatos expostos de forma coerente, sem contradições ao que se afirma para os interlocutores. Veja o exemplo a seguir:
 “Pela manhã recebi uma carta repleta de conselhos. Era uma carta em branco e não liguei para os conselhos, já que conselhos não interessam para mim, pois sei cuidar de minha vida.”
                O texto apresenta-se coeso. Mas só a coesão não basta para torná-lo compreensível e efetivo no processo comunicativo: era uma carta em branco repleta de conselhos! (o que é possível, diga-se de passagem: depende do contexto, da intencionalidade, do gênero textual; por exemplo, num conto ligado ao realismo fantástico o texto estaria perfeito; numa redação de vestibular, em que se pede um texto dissertativo argumentativo, não; numa redação de vestibular, em que se pede um texto narrativo, talvez; repetimos: tudo depende do contexto, do gênero textual e do tipo textual em que o dito estará inserido).

MUITO DEZ!!!!

ESTUDANDO A NOSSA LÍNGUA...

Temas de redação

Direitos humanos para humanos direitos? Se você já sabe que tal pergunta jamais embasaria uma proposta de redação do ENEM, por pautar-se por uma falácia, isto é, um erro de raciocínio, veja só reais possibilidades de temas pautados na prerrogativa dos direitos humanos, que são incondicionais.
Uma dica: ao estudar novos temas, tanto para o ENEM quanto para os vestibulares, varie os eixos temáticos, assim você aumenta a probabilidade de “acertar” as escolhas das bancas que elaboram as provas. Nessa lista, todos têm como ponto de partida a possibilidade de problematização, algo fundamental no ENEM, que espera propostas de intervenção na realidade, sempre respeitando os direitos humanos.
  1. Desafios da educação inclusiva (eixo da educação)
  2. Poluição sonora (eixo do meio ambiente)
  3. Naturalização da violência (eixo da violência)
  4. Perigos do vício no trabalho (eixo do trabalho)
  5. Inclusão digital como meta (eixo da tecnologia)
  6. Desenvolvimento sustentável (eixo do meio ambiente)
  7. Problemas do jeitinho brasileiro (eixo da ética)
  8. Transporte público urbano (eixo da mobilidade)
  9. Necessidade de uma economia colaborativa (eixo da economia)
  10. Discurso de ódio nas redes sociais (eixo da internet)

30 de maio de 2017

REDAÇÃO - PEQUENOS ERROS


LINGUAGEM: os principais erros cometidos na redação


Oi oi, pessoas!
Hoje é dia de ‘não’, o que você NÃO deve fazer. Quando o papo é linguagem, os principais erros estão aí, em uma listinha especial. Ah, e claro, tem também algumas dicas para te ajudar a não cair nessas ciladas.
  1. Não se separam por vírgula termos que se relacionam diretamente na frase, como o sujeito e o predicado.
Errado Não previram que o problema, pudesse se agravar.
Certo Não previram que o problema pudesse se agravar.
  1. CRASE A crase não deve ser usada antes de palavras no masculino, verbos no infinitivo ou pronomes.
Lembrando A crase é a fusão de dois sons idênticos (a – artigo + a – preposição), e é representada na escrita por uma vogal ‘a’ com acento grave ‘à’. Alguns critérios para a utilização do acento indicativo da crase:
A palavra seguinte deve ser feminina.
Dica substitua a palavra feminina após o “a” por uma palavra de gênero masculino. Se antes da palavra masculina utilizar-se “ao”, significa que houve a junção da preposição “a” com o artigo masculino “o”. Nesse caso, a preposição é solicitada, então há crase.
  1. Verbo Haver
  • A (preposição, tempo futuro, distância) X Há (tempo decorrido ou sentido de existir)
“Há muitos anos a situação vem piorando.”
“Se o quadro mão mudar, daqui a uns anos não haverá mais água potável.”
  • A (sentido de existir) X A ver (ter relação com)
“Deve haver uma forma de solucionarmos este problema.”
  • O verbo “haver” no sentido de existir não tem plural!
Certo: “Haverá mudanças no governo.”
Errado: “Haverão mudanças no governo.”
  1. ONDE X AONDE
  • ONDE = lugar em que / em que (lugar). Indica permanência, o lugar em que se está ou em que acontece algo. Complementa verbos que pedem a preposição em.
    “Onde você estava?” – Em casa. (estar em algum lugar)
  • AONDE = a que lugar. É a junção da preposição a + onde. Indica movimento (para/a algum lugar). Usa-se com verbos que pedem a preposição a.
    “Aonde você quer chegar?” (chegar a algum lugar)
  1. ISTO X ISSO
Pronomes demonstrativos que funcionam como elementos de coesão.
Na situação discursiva:
  • Antecipação/anúncio ou catáfora:
Não esqueçam isto: vocês serão universitários no próximo ano.
  • Retomada ou anáfora:
Vocês serão universitários no próximo ano, não esqueçam isso.
  1. Não comece uma conclusão com as expressões “conclui-se”, “para concluir”, “concluindo” e nem fazer referências ao próprio texto ao longo da escrita. (“Como dito anteriormente”, “De acordo com o mencionado na introdução”)
  2. Não esquecer a concordância (verbal e nominal):
Certo: São necessárias mudanças urgentes.
Errado: É necessário mudanças urgentes.
  1. Não trocar os valores empregados pelas conjunções (conectores). Tem uma ótima tabela nas nossas publicações anteriores. Vale à pena voltar lá!
  2. Não usar frases no imperativo, não converse com o leitor: Como “Você pode mudar o mundo”, ou
“Faça a sua parte.”
  1. Não use “clichês, frases “batidas, decoradas” “Voltar à estaca zero.” “A pressa é inimiga da perfeição.”

UFRGS

Dicas para a redação da UFRGS


Enquanto muitos já estão tomando água de coco na beira da praia, outros ainda estão ralando para se dar bem nos vestibulares que acontecem no início de 2017.
Essa galera deixou até mesmo de ver o especial de Natal do Roberto Carlos para estudar e já está assim:
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Calma aí! Respira fundo, pois agora falta pouco. Toma aquele último fôlego e confere aqui algumas dicas para arrasar na redação da UFRGS:

  • A redação da UFRGS é aquela “diferentona” que aceita o uso do “eu” – primeira pessoa do singular – na dissertação, no entanto, ele não é obrigatório e nem deve aparecer no texto todo.
  • Invista pesado na argumentação! Antes de mais nada, escolha uma estratégia argumentativa. Você pode escolher um “lado” e argumentar em prol da defesa dele ou pode ter uma postura conciliadora. Exemplo: no ano passado, os vestibulandos foram desafiados a pensar no livro na era digital. A defesa do uso de uma das duas formas literárias, digital ou impressa, ou a conciliação entre o uso da ambas as formas eram dois caminhos possíveis a serem seguidos pelo candidato.
  • Feito isso, reúna, de forma organizada, todo o conhecimento e vivência que você tem sobre o tema. Lembre-se sempre que as referências que vão além da coletânea de textos da proposta são bastante valorizadas.
  • Tome muito cuidado com domínio da norma padrão da língua portuguesa. A correção da UFRGS é bastante quantitativa, ou seja, cada errinho é contabilizado. Por isso, antes de passar a redação para a folha oficial, faça aquela revisão esperta!
  • Fuja dos clichês, principalmente das frases prontas que circulam na internet, e dos termos rebuscados fora do contexto com a única intenção de tentar deixar o texto “bonito” (só que não!).

E o mais importante: lembre-se de que tudo o que você estudou não vai fugir da sua cabeça. Confie na sua preparação e guarde um pouco de champanhe do réveillon para estourar quando sair o listão dos aprovados!

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Com base nos textos motivadores abaixo, produza uma redação dissertativo-argumentativa sobre o tema: COMO COMBATER A PEDOFILIA NO BRASIL?

Texto 1

Pedofilia: pesadelo que começa na infância e em casa

Todos os dias, 20 crianças de até 9 anos são vítimas de abuso sexual; Ministério da Saúde admite subnotificação
A cada dia, pelo menos 20 crianças de zero a nove anos de idade são atendidas nos hospitais que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) no país, após terem sido vítimas de violência sexual, de acordo com o Ministério da Saúde. Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do ministério, em 2012, houve 7.592 notificações de casos desse tipo de violência nessa faixa etária, sendo 72,5% entre meninas e 27,5% em meninos. Isso corresponde a 27% de todos os casos de violência registrados pelos hospitais entre crianças e adolescentes. Entre pessoas de 10 a 19 anos de idade, foram 9.919 casos de abuso sexual, ou 27 por dia, no mesmo ano.
Mas a quantidade de vítimas de violência sexual na infância e na adolescência no país deve ser ainda maior. É que nem todos os municípios brasileiros enviam os dados para o SINAN — dados preliminares de 2012 do ministério indicam que 2917 encaminharam, das mais de 5 mil cidades do país. São Paulo, por exemplo, contabiliza as ocorrências em um sistema próprio de dados. Só no hospital estadual Pérola Byington, na capital, a quantidade de casos novos de pessoas de até 17 anos de idade atendidas em 2013 foi de 2.048 — 54% a mais que em 2003. Além disso, as ocorrências de pessoas que são atendidas pela rede privada e as que nem chegam aos hospitais não estão computados nos dados do ministério da Saúde.

Algozes conhecidos

Nos números do SINAN estão incluídos todos os tipos de violência sexual, incluindo estupros cometidos por desconhecidos e também casos em que o agressor é conhecido da família. Dos 7.592 casos ocorridos entre crianças de zero a nove anos em 2012, em 3% acredita-se que houve exploração sexual e em 2,9%, pornografia infantil. Na maior parte dos casos (70% para crianças de até nove anos e 58% para os de 10 a 19 anos), a violência sexual aconteceu dentro de casa e o agressor era do sexo masculino. Segundo o ministério, o provável autor do abuso foi um amigo ou conhecido da vítima em 26,5% dos casos entre crianças de até nove anos de idade e em 29,2% dos até 19 anos.

Denúncias anônimas

Para a ministra Maria do Rosário, da secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, cada vez mais a população está procurando denunciar casos de violência sexual contra crianças e adolescentes a órgãos diretos de investigação, como a polícia. Por isso é que, segundo ela, o número de denúncias que chegam anonimamente ao Disque Cem, serviço telefônico da secretaria, diminuiu de 2012 para 2013. Em 2012, foram 37.803 e no ano passado, 31.895, ou seja, cerca de 6 mil a menos. Os estados de São Paulo, Rio e Bahia, aparecem como os três com mais denúncias, segundo a ministra, porque concentram grande parte da população.
Porém, na opinião de Maria do Rosário, a quantidade de denúncias que chegam ao Disque Cem diariamente ainda é muito alta. Em 2013, foram recebidas 87 denúncias de violência sexual por dia, principalmente de casos em que o agressor era conhecido da vítima ou da família dela.
— A Organização Mundial da Saúde estima que 20% das meninas e mulheres de até 18 anos sofram algum tipo de violência sexual no mundo. As autoridades chegam a uma parcela pequena. A violência é mantida sob um manto de segredo quando se trata do abuso sexual intrafamiliar. É difícil romper esse segredo. É preciso haver a atenção de todos para as crianças — diz Maria do Rosário.
Na opinião do coordenador de projetos da organização não governamental Childhood Brasil, Itamar Gonçalves, os números de violência sexual contra crianças e jovens precisam provocar indignação.
— Temos que ficar indignados e pressionar os governos para qualificar e ampliar o atendimento. Sabemos que muitos conselhos tutelares, por exemplo, nem têm carros para fazer visitas às famílias. Falta engajar todos e ter mais políticas públicas que atuem na ponta do problema — diz Gonçalves.

Texto 2

Governo federal recebe cerca de 70 denúncias de abuso contra crianças por dia 

Meninas são maioria das vítimas e, em 48% dos casos, o abuso acontece dentro de casa
No ano de 2014, o governo federal recebeu, por meio do disque 100, mais de 180 mil denúncias de violência contra crianças e adolescentes. Desse total, 26 mil tratavam de abuso sexual, o que representa uma média de 70 denúncias por dia. São Paulo lidera os casos, com 14,5%, seguido da Bahia, com 8,74%, e do Rio de Janeiro, com 8,34%.
Esta segunda-feira (18) é Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração  Sexual de Crianças e Adolescentes. Os dados alarmantes indicam um aumento do número de casos em comparação ao ano de 2013, quando foram feitas 150 mil denúncias no mesmo canal, sendo 23 mil de abuso sexual.
Do total, 48% das crianças e adolescentes foram agredidas dentro de casa e 23%, na casa do próprio suspeito. Esses dados serviram como base de estudo para a 4ª Delegacia de Repressão à Pedofilia de São Paulo, criada em novembro de 2011. Desde então, a unidade tem feito um levantamento do perfil dos abusadores e das vítimas, que pode ajudar a entender a ação dos suspeitos.
Nos casos registrados no período entre janeiro de 2012 e março de 2014, 60% dos abusos sexuais não foram cometidos por parentes da vítima. Em 15% das ocorrências, o suspeito era o pai; em 10%, o padrasto; em 15%, outro grau de parentesco, como avô, tio ou primo. Em 80% dos casos, as vítimas eram meninas e 60% tinham a idade entre sete e 13 anos.
As meninas também são a maior parte das vítimas na internet. Juliana Cunha, coordenadora psicossocial da ONG Safernet, diz que os pais precisam falar com os filhos sobre a sexualidade na internet.
— As fotos que alimentam os grupos de pedofilia são de pré-adolescentes que fazem selfies de nudez ou pouca roupa e mandam para o garoto que estão paquerando. Eles quebram a confiança e começam a enviar a imagem até que ela vai parar nesses grupos. Os pais precisam conversar sobre o assunto com as meninas para não cederem a uma pressão dos garotos. E é preciso conversar com os meninos também para que eles respeitem suas amigas e namoradas. Infelizmente, ainda vivemos em uma sociedade machista e que tem a mulher como objeto sexual. As fotos que circulam nas redes de pedofilia geralmente foram vazadas por pessoas que conheciam a vítima.
As denúncias de abuso sexual estão em quarto lugar no disque 100. Em 2014, o canal recebeu 40 mil ligações por denúncias sobre violência física, 45 mil por violência psicológica (chantagem, humilhação, perseguição) e 67 mil por negligência, que envolvem falta de higiene, medicamentos e irresponsabilidades no geral.
O Disque Direitos Humanos — Disque 100 — é um serviço mantido pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. As ligações podem ser feitas a partir de telefone fixo ou celular, de qualquer lugar do Brasil. O anonimato é garantido. Todas as denúncias recebidas são encaminhadas às autoridades locais competentes. Denuncie.

Texto 3


Como combater a pedofilia no Brasil

TEMA DE REDAÇÃO

Tema de Redação - Imediatismo da sociedade moderna e a dificuldade em lidar com as frustrações


Com base nos textos motivadores abaixo, produza uma redação dissertativo-argumentativa sobre o tema: Imediatismo da sociedade moderna e a dificuldade em lidar com as frustrações.

Texto 1

Vocês já pensaram que grande parte de nossos problemas e insatisfações estão ligados ao fato de não sabermos lidar com nossas frustrações? Frustração é a não satisfação de uma expectativa que mantínhamos. A realidade contraria o esperado. É comum que uma frustração venha acompanhada de uma manifestação agressiva de quem passou por ela. Quando as pessoas não estão com os “pés no chão”, criam em suas mentes possibilidades mirabolantes que, no decorrer do tempo, não se concretizam. As decepções vão aumentando e, consequentemente, as insatisfações também.
O imediatismo também é um forte colaborador para alimentar frustrações e revoltas. Quer-se algo tempestivamente. Observem que isso não ocorre só com as crianças, mas principalmente com os “adultos”, que não podem respeitar o tempo para que as coisas aconteçam, não querem cumprir as etapas necessárias para que se tenha a conquista do desejado.
Para tudo existe um tempo, assim como a forma de se conquistar. Os fins não justificam os meios. Se isso fosse verdade, após a conquista viria a satisfação, o que não ocorre. E então, em vez de criarmos expectativas para serem frustradas, olhá-las em suas possibilidades será criar condições de realizá-las. Lidar com frustrações e estarmos preparados para enfrentarmos as dificuldades e obstáculos que a vida nos apresenta.

Texto 2

A frustração não é uma doença, mas é considerada uma das mais fortes bases cognitivas da depressão. Ao contrário, a frustração é um fenômeno universal e, sendo assim, ocorre a todas pessoas conscientes. Os dicionários apontam ocorrer frustração quando: se quer fazer algo e não se faz; se quer algo e não consegue; é possível realizar algo, mas isto não se realiza. Ou seja, frustração implica lidar com contrariedades e adversidades da vida, é um repertório de base para todos nós, e não é restrito a faixas etárias, escolaridade, ou status social: é para todos.
Atualmente as pessoas aliam a felicidade a não frustração, e a todo tempo e custo buscam não se frustrar. No mundo em que vivemos, é comum a ideia fixa, ou a crença disfuncional, como diria Albert Ellis, o fundador da Terapia Racional Emotiva Comportamental, de que tudo podemos e que as coisas devem ser como desejamos. A crença de que temos que ter e fazer as coisas a nossa maneira, como se realmente pudessem ficar sob nosso controle é a cada dia mais reforçada em nossa sociedade, como se esta fosse a condição para ser feliz. Uma das razões disto, pode ser o imediatismo da sociedade moderna. É importante sonharmos e idealizarmos, mas é necessário termos a consciência de que, na realidade, nem tudo se realizará conforme nossos ideais. Muitas vezes, poderá ser melhor, mas não necessariamente igual ao idealizado. Vivenciar perdas, experimentar a melancolia e a tristeza diante das frustrações são processos importantes para o amadurecimento psíquico e aprimoramento das relações sociais.

Texto 3


Imediatismo da sociedade moderna

TEMA DE REDAÇÃO

Com base nos textos motivadores abaixo, produza uma redação dissertativo-argumentativa sobre o tema de redação: MULHER NEGRA NO BRASIL.
Texto 1
Faltam 2,5 milhões de mulheres pretas e pardas no Brasil. Esse é o número total de brasileiras que deveriam deixar de se declarar brancas para que, estatisticamente, os números retratassem a mesma proporção racial dos homens.
Como é o próprio indivíduo que declara ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a cor de sua pele, os dados revelam que na verdade as brasileiras têm mais dificuldade em se identificar como pretas e pardas do que os brasileiros.
Recorte feito pelo Estadão Dados nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) mostra que, historicamente, as mulheres declararam ser mais brancas que o sexo oposto. Essa diferença se manteve mesmo durante o impressionante crescimento do número de brasileiros que afirmava ser pardo ou preto na última década – a proporção subiu de 45% para 55% de 2001 para 2015, data da última pesquisa. Hoje, 53% das mulheres se declaram não brancas, ante quase 56% dos homens.
Essa diferença de quase 3% pode parecer pequena, mas impressiona quando traduzida para números absolutos. Se as mulheres declarassem a raça do mesmo jeito que os homens, seriam ao menos 2 milhões pardas e 500 mil pretas a mais na população brasileira.
A estimativa é conservadora, pois, como a probabilidade de nascerem homens e mulheres é a mesma dentro de uma mesma raça e a mortalidade de homens não brancos é mais alta do que a de brancos, o esperado seria que a proporção de pretas e pardas entre as mulheres fosse ainda maior.
“A comparação é interessante, e eu não conheço estudos que falem da diferença por sexo na classificação por cor ou raça”, diz o pesquisador da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE Leonardo Athias.
Ou, em outras palavras: não há pesquisa suficiente no Brasil para conseguir entender exatamente por qual motivo as mulheres parecem ter tendência de se imaginarem, na média, mais brancas do que são.
Questão cultural. Outros dados da Pnad dão algumas pistas na direção de que a principal explicação para a diferença desse processo entre homens e mulheres é também cultural. Em Estados do Norte e do Nordeste como Rondônia, Piauí, Roraima e Bahia, é praticamente igual a proporção de brancos, pretos e pardos entre homens e mulheres.
Já em alguns Estados do Sul e do Sudeste, como Santa Catarina, Paraná e Rio, há uma diferença bem maior entre raças que cada sexo declara.
A diferença também diminui de acordo com a escolaridade. Quanto mais anos de estudo a mulher tem, maior a chance de ela se declarar não branca. A maior diferença proporcional entre mulheres e homens que se declaram brancos está justamente no grupo que não acabou o ensino fundamental: as brancas têm 3,2 pontos porcentuais a mais.
Mas, entre a população com curso superior completo, o gráfico se inverte – 26% das mulheres declararam ser negras ou pardas, número que é superior aos 23% referente aos homens dessa escolaridade.
Texto 2
Na onda da comemoração do 8 de Março, não podemos deixar de lembrar das tristes estatísticas que demonstram a lamentável situação das mulheres negras e pobres no Brasil. O relatório organizado pelo Geledés e pela ONG Criola, apoiadas pelo Fundo Baobá, nos apresentam a realidade do que é ser uma mulher negra hoje no Brasil.
A realidade fria dos números apresenta a realidade dura das relações raciais por aqui, onde a nossa “democracia racial” se conforma como uma excelente camuflagem para a crueldade do tratamento dado a essas mulheres.
Segundo o relatório, o assassinato de mulheres negras aumentou em 54% no decorrer de uma década, enquanto diminuiu o índice entre as mulheres brancas(9,3%).
Nas seis maiores regiões metropolitanas do país (comparando com dados do Ipea), as mulheres negras são 46,7% vivendo do trabalho informal.
Ou seja, a dificuldade no mercado formal de trabalho brasileiro nas grandes metrópoles é uma dura realidade. Assim, percebemos que há uma clara rejeição às mulheres negras nos postos oficiais de trabalho, o que coloca essas mulheres entre o grupo mais pobre, vivendo em áreas de menor acesso à infraestrutura adequada (saneamento, acessibilidade) e vivendo em contextos de extrema violência.
Texto 3:

28 de maio de 2017

MENAS????????




Quando se fala em concordância nominal, algumas situações causam dúvidas frequentemente. A palavra MENOS é uma delas. Vamos nos debruçar um pouco sobre o caso.
É bastante comum ouvirmos a expressão que ‘quase’ empreguei no título, “menos preguiça”. Isso talvez ocorra por causa da regra geral de concordância nominal, que preconiza que os nomes devem concordar (substantivos, adjetivos, numerais, artigos e pronomes) em gênero e número.
A palavra menos tem sua origem na palavra latina minus. Em português pode ser um advérbio, um pronome indefinido, um substantivo comum masculino ou uma preposição. Ela aparece correntemente também diversas expressões, com uma significação abrangente, como em: a menos de, a menos que, mais ou menos, pelo menos, quando menos, sem mais nem menos, entre outras.
Ela, porém, foge dessa regra de concordância por alguns motivos. Quando empregada dando a noção de intensidade, ela é advérbio, e, por essa razão, é invariável:
  • Estudamos menos do que o necessário. (advérbio de intensidade que modifica o verbo estudamos)
Para fazer referência a algo em menor número, em menor quantidade, numa posição inferior, ela funciona como pronome indefinido. Então deveria fazer concordância, certo? Não! Nesse caso também uma palavra uniforme e invariável, ou seja, não há flexão da mesma em gênero (masculino e feminino) e em número (singular e plural). Não existe desinência nominal de gênero, por isso não existe o que alterar! O emprego adequado será, então, menos provas, menos livros, menos cadeiras.
Confusão semelhante acontece com a palavra meio. Essa palavra pode ter as duas flexões (gênero e número) ou não. Como assim? Bem, meio pode ser numeral (equivalente a “metade”) e, nesse caso, seguirá a regra geral de concordância nominal: com um substantivo feminino, teremos as formas meia/meias:
  • Sobraram duas meias pizzas ontem, meia de calabresa e meia de muçarela.
E com um substantivo masculino, teremos meio/meios:
  • Sobraram dois meios bolos: meio de chocolate e meio de laranja.
Já no caso de meio funcionando como advérbio (com sentido de intensidade, igual a “um pouco”), como as demais palavras dessa classe, ele será invariável:
  • As alunas estão meio cansadas, mas depois do fim de semana estarão bem.
Espero que tenham MENOS dúvidas a partir de agora.

TEMAS DE REDAÇÃO SEM TEXTO DE APOIO

1. QUAL SUA POSIÇÃO SOBRE A EUTANÁSIA?
OPINE EM UM TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO DE 25 A 30 LINHAS DENTRO DOS PADRÕES JÁ EXPOSTOS NESTE BLOG.

2. O SISTEMA CARCERÁRIO BRASILEIRO  TEM SIDO UMA ESCOLA QUE PREPARA PARA O CRIME, PARA A COMPLETA DESTRUIÇÃO DO SER HUMANO. QUAIS ALTERNATIVAS, VIÁVEIS, A FIM DE MUDAR ESSE PERFIL?
OPINE EM 25 A 30 LINHAS SOBRE A  AFIRMATIVA.
3. A ARTE URBANA TEM CONTRIBUÍDO A FIM DE TORNAR AS CIDADES MAIS ALEGRES. PORÉM HÁ OS QUE JULGAM ISSO COMO UMA AGRESSÃO AO QUE É PÚBLICO. 
OPINE EM 25 A 30 LINHAS  DENTRO DE UM TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO.
4.  QUAL SEU POSICIONAMENTO SOBRE A DITADURA MILITAR?
TEXTO DISSERTATIVO - 25 A 30 LINHAS
5. Microcefalia é nome que se dá quando a cabeça de uma pessoa apresenta tamanho menor do que o esperado para a idade. Pode resultar de problemas ocorridos no nascimento ou no transcorrer dos dois primeiros anos de vida (problemas que impeçam o crescimento normal do sistema nervoso central), ou ainda resultar de processos intra-uterinos e ser congênita (que é quando o bebê já nasce com a cabeça pequena). 
QUAIS OS PROBLEMAS QUE ENFRENTARÃO OS PAIS, O GOVERNO QUANTO A ISSO? ALTERNATIVAS POSSÍVEIS PARA REFREAR A MICROCEFALIA?
TEXTO DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO.
TODOS ESSES TEMAS FORAM TRABALHOS DE PESQUISA E DISCUTIDOS EM AULA, PORTANTO MÃOS À OBRA.

Enem 2017: Inscritos Com Isenção Negada Podem Recorrer




Passado o prazo para pagamento da taxa de inscrição do Enem 2017, o Inep – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – informou que os candidatos que tiveram seu pedido de isenção (no valor de R$ 82) negado e não pagaram o boleto poderão recorrer até 25 de junho.
Antes de mostrar como fazê-lo, vale esclarecer, conforme reforçou o próprio Inep, que o recurso é válido somente para os que se enquadram especificamente na seguinte situação:
[…] tinham direito ao benefício, solicitaram a isenção, mas se equivocaram ao escolher o ato legal – se a Lei 12.799/2013 ou o Decreto 6.135/2007 – que embasa sua situação socioeconômica e, como consequência, tiveram a Guia de Recolhimento da União (GRU) gerada.
Portanto, o benefício não será válido para aqueles participantes que tiveram o boleto gerado automaticamente e efetuaram o pagamento dentro do período, que venceu na última quarta-feira (24).
A possibilidade de revisão do pedido de isenção da inscrição do Enem 2017 foi anunciada na quinta-feira (25), após reclamações de candidatos que escolheram a opção de errada de declaração de carência. Tal medida foi resultado de um acordo entre o Inep e o Ministério Público Federal (MPF).
O instituto ainda fez questão de explicar que as regras para obter a isenção da inscrição do exame nacional continuam as mesmas (veja aqui) e que as únicas mudanças foram a inclusão do cruzamento de alguns dados – com a base do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e do Censo Escolar – e o fim da concessão de gratuidade apenas por autodeclaração.

Como Pedira a Revisão e Quais Documentos São Aceitos?

Quem se enquadrar na situação descrita acima deverá enviar, até às 12h de 25 de junho, os documentos comprobatórios anexados no e-mail isencaoenem@inep.gov.br. Atenção! Conforme orientações do Inep, o título da mensagem enviada deverá ser “Recurso Administrativo – Isenção da Taxa de Inscrição do Enem 2017” e já no início do texto o participante deve informar nome completo, o CPF e o número de inscrição do participante; bem como o nome completo e o CPF da mãe. A falta de qualquer um destes dados implicará na rejeição no recurso.
Quanto aos documentos, devem ser legíveis e em formato .pdf ou .jpg, sendo que o candidato terá que informar qual das opções de isenção pretende solicitar. Confira a documentação aceita em cada caso, conforme descrito a seguir.

Lei nº 12.799 – Isenção em Processos Seletivos de Instituições Federais de Ensino Superior

Os candidatos devem encaminhar, cumulativamente, os seguintes documentos:
  1. Renda familiar mensal máxima de 1,5 salário mínimo (R$ 1.405,50) por pessoa – declaração do Imposto de Renda do exercício de 2017 ou Declaração fornecida pelo empregador;
  2. Ensino Médio completo em escola pública ou particular como bolsista integral – histórico escolar do Ensino Médio com assinatura e carimbo da escola. Já os bolsistas devem enviar declaração da escola que comprove a condição de bolsista integral.

Decreto nº 6.135 – Inscritos no Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico)

  • Renda familiar mensal máxima de meio salário mínimo por pessoa (R$ 468,50) ou renda familiar total mensal de até três salários mínimos (R$ 2.811,00) – cópia do cartão ou documento que contenha o Número de Identificação Social (NIS) vinculado a inscrição no CadÚnico