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28 de fevereiro de 2014

Tema de redação - Ruyzão

- A ignorância ignorada


Quando soube que Lindemberg Alves Fernandes havia sido condenado a 98 anos de prisão, senti um mal-estar que não soube de onde vinha. 
Meu mal-estar acabou sendo esclarecido através das palavras da Ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, que alertou para a sexualização precoce e suas consequências, o que de certa forma tem relevância com o fato: Eloá, a vítima, começou a namorar Lindemberg aos 12 anos, numa relação consentida pelos pais. Adolescentes vivendo experiências adultas é prática comum hoje. Parecem todos preparados para o prazer, mas na hora de enfrentar crises de possessão, rejeições e demais efeitos colaterais do amor, voltam a ser crianças indefesas, sem as ferramentas para refletir e agir de forma sensata.
Neste sentido, Lindemberg poderia abater esses 98 anos com os pais dele e também com os pais de Eloá, comigo, com você, com todos que fazem parte de uma sociedade que parece não se incomodar com o fato de a ignorância estar ganhando espaço.
Crimes passionais são recorrentes, acontecem com pobres e ricos, moços e velhos. O machismo ainda é praga e precisa ser combatido. Mas o crime deste rapaz, assim como tiroteios dentro de escolas, turismo sexual envolvendo menores de idade, tráfico de drogas ocorrendo abertamente nas ruas, adolescentes pilotando veículos sem habilitação, tudo isso é uma tragédia anunciada: os jovens estão sem um olhar vigilante.  Rosário declarou:”Precisamos não só de governos mais atentos, mas de pais e mães mais atentos, cuidadores mais atentos, sociedade mais atenta.”
O que dói na sentença de 98 anos de Lindemberg é que essa “vitória” é na verdade a revelação do fracasso de todo um sistema familiar que não prioriza o bem-estar mental e físico de cidadãos em formação.
Martha Medeiros


Baseado no texto acima, você vai escrever uma redação entre 20 a 30 linhas, respondendo a seguinte pergunta:

VOCÊ CONCORDA QUE A JUVENTUDE NÃO TEM GRANDES EXPECTATIVAS, APÁTICA, SEM UM OLHAR ATENTO?

Tema de redação - Ruizão




O terrorista norueguês que ensanguentou seu pacífico país, escreveu sobre pureza racial, onde entre várias imbecilidades, apontava nosso país como exemplo de como a mistura de raças é catastrófica para as nações.
Está claro que ele  não conhece o Brasil, nem faz  ideia de nossa formação histórica. A saudável mistura racial daqui já começou no século XVI, quando os Caramurus casaram com as Paraguaçus. Os casamentos mistos, de portugueses com  índios foram tão frequentes, que a população brasileira logo abdicou de qualquer pureza étnica.
Mais adiante, a entrada maciça do contingente africano acentuou a mistura racial e cultural que se completaria nos séculos XIX e XX, com o ingresso de imigrantes de todas as pelagens  e religiões.
O Brasil deve ser, a esta altura, a maior nação multiétnica do mundo. E isso jamais foi motivo de embaraço para o desenvolvimento cultural ou econômico. Tanto que São Paulo, palco da mais intensa mistura, é o Estado mais desenvolvido da nação. Os fatores que frearam nosso desenvolvimento terão sido a morosa eliminação do trabalho escravo, a permanência de uma estrutura agrária obsoleta em vastas áreas do território, as carências da educação e o tardio desenvolvimento capitalista. Nada que relacionasse com a mistura racial ou étnica. Ao contrário de outros países, em que houve graves conflitos de caráter religioso ou racial, nenhuma das guerras civis ou rebeliões internas derivou de questões desse gênero.
Talvez esse norueguês ignorante não possa compreender o clima de tolerância e receptividade que caracteriza este país, onde se concedeu, em 1890, naturalização e cidadania coletiva aos imigrantes que a desejassem, onde já tivemos  generais nascidos no estrangeiro e agora uma filha de búlgaros, presidente da República.
(Adaptado de Sérgio da Costa Franco)

Baseado no texto acima, entre 20 a 30 linhas, você vai dissertar, respondendo a seguinte pergunta:
 
VOCÊ CONCORDA QUE A MISTURA RACIAL EVITOU CONFLITOS ÉTNICOS NO BRASIL? 

Tema de redação - Ruyzão

 Depois se vê

  
 

      Chuva. Nada mais ancestral. Muita água, pouca água, não importa: choverá. Em vários períodos do ano, mais forte, mais fraco: choverá.Em São Paulo, Minas, Rio, Florianópolis. E também na Alemanha, na Nova Zelândia, no Peru. Choveu nos anos 40.  Chove em 2013, choverá em 2068. Passado, presente e futuro sob uma única nuvem. Só que o  país do futuro não pensa no futuro. Somos totalmente refratários à prevenção. Tudo o que nos acontece de ruim provoca uma chiadeira, vira escândalo nacional – mas depois ficamos estarrecidos. Mas depois. O antes é um período de tempo que não existe. Investir dinheiro para evitar o que ainda não aconteceu, nos soa como panaquice.Se está tudo bem até as 14h3omin desta quarta-feira, por que acreditar que às 14h31min tudo pode mudar?
      E então não se investe em hospitais até que alguém morra no corredor; não se policia uma rua até que duas adolescentes sejam estupradas; não se contrata salva-vidas até que meia dúzia morra afogada. E somos os reis em tapar buracos, os bambambãs em varrer para debaixo do tapete, os retardatários de todas as corridas rumo ao desenvolvimento. Não prevemos nada. Consideramos estupidez gastar dinheiro com tragédias que ainda estão em perspectiva.
      A gente se entope de açúcar, não usa fio dental e depois vai tratar a cárie, se sentindo privilegiado por poder pagar um dentista.
 A gente aplaude a arrogância dos filhos e depois vai pagar a fiança na delegacia.           A gente vota em corrupto, depois desdenha da política em mesa de bar.

      A gente joga lixo no cordão da calçada, depois se surpreende em ter a rua alagada. A gente se expõe em todas as redes sociais, depois esbraveja contra os que invadiram a nossa privacidade. Precisamos de transporte público de qualidade, mas só depois de sediar a Copa do Mundo. A  sociedade reclama por profissionais mais gabaritados, mas ninguém investe em professores e em universidades. E os donos de estabelecimentos comerciais só irão se dar conta de que estão perdendo dinheiro, quando descobrirem os manés que contrataram para atender seus clientes. Treinamento antes, não. Se precisar mesmo, depois.
      Precisamos mesmo. Só que antes.
 
Baseado no texto de Martha Medeiros
 
      Baseado  no  texto acima, numa redação entre 25 a 30 linhas, você vai dissertar, respondendo a seguinte pergunta:
 
Você concorda com a opinião da autora de que o brasileiro espera acontecer para depois reclamar e, quem sabe, então agir? 

Tema de redação - Ruyzão

 
O brasileiro acredita que tudo que é estrangeiro é melhor, inclusive a língua estrangeira, os produtos, a cultura. Na realidade, sentimento de inferioridade. Os ídolos dos brasileiros são de poucos brasileiros e de muitos estrangeiros. O brasileiro copia e imita tudo do estrangeiro. Claro que quase tudo que o brasileiro adora e imita é dos Estados Unidos.
Mas qual um cachorro vira-lata, que não confia em si e nem acredita que outro cachorro vira-lata pode ser um vencedor, o brasileiro só acredita em brasileiro rico e poderoso, e não em um seu igual. E este, por mais que faça, por mais que se destaque, será visto como um desacreditado, vira-lata e exposto ao ridículo na primeira oportunidade em que erre.
Essa postura aqui dentro tinha que refletir lá fora. A cultura americana, os hábitos, costumes, sua língua dominam o Brasil. Desde quando que nós temos na nossa cultura, na nossa tradição, o Dia das Bruxas? Isso é menosprezar a cultura brasileira que é atacada em todos os segmentos. As músicas tocadas nas rádios AM-FM, os vídeos musicais, na tevê, são 90% em inglês. A música brasileira é rica, bonita e pode embalar cada momento dos brasileiros. O cinema brasileiro. Ainda tem gente que diz que não vai ver filme quando este é  brasileiro. A programação da tevê a cabo é 90% estrangeira. O nome das lojas de nosso comércio, nas vitrines. Tudo escrito em inglês. E, entre essas verdadeiras pérolas do absurdo, liquidação OFF. Eu mereço.
As propagandas, os comerciais, os lançamentos de condomínio, nas palestras, sempre termos em inglês. Para cima virou up. O que acontece desde o século passado dentro das escolas, e sempre foi e continua sendo combatido pelos pais, professores e direções responsáveis, agora é bullying. Estas situações não se resolvem colocando um termo em inglês. A língua portuguesa é riquíssima. O pior é que o comercial em inglês funciona, as pessoas acham bonito e compram. Tudo mudou. Até criança agora é referida como kids. Os gestos de apresentadoras de televisão e dos jovens e crianças imitam os americanos, lembram o gesto e o yes. As camisetas e bonés em inglês.
Eu vou ser otimista e dizer que só 75% dos brasileiros é que sofrem da síndrome do cachorro vira-lata. Eles estão em todas as categorias sociais e profissionais. Aliás, na imprensa escrita, falada e televisionada, 75% sofrem dessa síndrome. Eu estou nos 25% que não sofrem desta síndrome. E você?
Baseado no texto acima, numa redação entre 25 a 30 linhas, você vai dissertar, respondendo a seguinte pergunta:

Você entende, como o autor, que os brasileiros costumam valorizar mais o que é estrangeiro ?

Regência Verbal - Ruyzão - exercícios

Verbos Esquecer e Lembrar

Se estes verbos vierem acompanhados de pronome oblíquo, exigem PREPOSIÇÃO.
 
Esqueci –-ME DE fazer o trabalho de Português.
A professora lembrou - SE DE elaborar a prova.
 
 
 
Quando não vierem acompanhados de pronome oblíquo, nada de preposição.
Esqueci o trabalho de Português.
A professora lembrou o episódio da cola. 
 

Verbo Assistir


Cuidado!!! Ele adora pegar candidato. Sabe por quê? Porque ele tem dois sentidos.

1º) Sentido de ajudar, dar assistência – Não se usa a preposição A.
Deus assiste o menino a encontrar seu caminho.

2º) Sentido de olhar, presenciar – Só se usa com a preposição A.
O professor assiste à apresentação do aluno.
Se você não usar a preposição A deste sentido, você estará ajudando e não vendo.

Então, na frase 2, se não puser a crase, o professor estará ajudando o aluno a se apresentar. 

Regência de alguns verbos


Dá-se quando o termo regente é um verbo e este se liga a seu complemento por uma preposição ou não.
 Aqui é fundamental o conhecimento da transitividade verbal.
A preposição, quando exigida, nem sempre aparece depois do verbo. Às vezes, ela pode ser empregada antes do verbo, bastando para isso inverter a ordem dos elementos da frase (Na rua dos Bobos, residia um grande poeta). Outras vezes, ela deve ser empregada antes do verbo, o que acontece nas orações iniciadas pelos pronomes relativos (O ideal a que aspira é nobre).
Vejamos alguns verbos:
 
ACONSELHAR (TD e I)
Aconselho-o a tomar o ônibus cedo.
Aconselho-lhe tomar o ônibus cedo.
 
AGRADAR
* no sentido de acariciar ou contentar (pede objeto direto - não tem preposição).
Agrado minhas filhas o dia inteiro.
Para agradar o pai, ficou em casa naquele dia.
* no sentido de ser agradável, satisfazer (pede objeto indireto - tem preposição "a").
As medidas econômicas do Presidente nunca agradam ao povo.
 
AGRADECER
* TD e I, com a preposição A. O objeto direto sempre será a coisa, e o objeto indireto, a pessoa.
Agradecer-lhe-ei os presentes.
Agradeceu o presente ao seu namorado.
 
AGUARDAR (TD ou TI)
Eles aguardavam o espetáculo.
Eles aguardavam pelo espetáculo.
 
ASPIRAR
* No sentido sorver, absorver (pede objeto direto - não tem preposição).
Aspiro o ar fresco de Rio de Contas.
* No sentido de almejar, objetivar (pede objeto indireto - tem preposição "a").
Ele aspira à carreira de jogador de futebol.
Não admite a utilização do complemento lhe. No lugar, coloca-se a ele, a ela, a eles, a elas. Também observa-se a obrigatoriedade do uso de crase, quando for TI seguido de substantivo feminino (que exija o artigo)
 
ASSISTIR
* No sentido de ver ou ter direito (TI - preposição A).
Assistimos a um bom filme.
Assiste ao trabalhador o descanso semanal remunerado.
* No sentido de prestar auxílio, ajudar (TD ou TI - com a preposição A)
Minha família sempre assistiu o Lar dos Velhinhos.
Minha família sempre assistiu ao Lar dos Velhinhos.
* No sentido de morar é intransitivo, mas exige preposição EM.
Aspirando a um cargo público, ele vai assistir em Brasília.
Não admite a utilização do complemento lhe, quando significa ver. No lugar, coloca-se a ele, a ela, a eles, a elas. Também observa-se a obrigatoriedade do uso de crase, quando for TI seguido de substantivo feminino (que exija o artigo)
 
ATENDER
* Atender pode ser TD ou TI, com a preposição a.
Atenderam o meu pedido prontamente.
Atenderam ao meu pedido prontamente.
No sentido de deferir ou receber (em algum lugar) pede objeto direto
No sentido de tomar em consideração, prestar atenção pede objeto indireto com a preposição a.
Se o complemento for um pronomes pessoal referente a pessoa, só se emprega a forma objetiva direta (O diretor atendeu os interessados ou aos interessados / O diretor atendeu-os)
 
CERTIFICAR (TD e I)
Admite duas construções: Quem certifica, certifica algo a alguém ou Quem certifica, certifica alguém de algo.
Observa-se a obrigatoriedade do uso de crase, quando o OI for um substantivo feminino (que exija o artigo)
Certifico-o de sua posse.
Certifico-lhe que seria empossado.
Certificamo-nos de seu êxito no concurso.
Certificou o escrivão do desaparecimento dos autos.
 
CHAMAR
* TD, quando significar convocar.
Chamei todos os sócios, para participarem da reunião.
* TI, com a preposição POR, quando significar invocar.
Chamei por você insistentemente, mas não me ouviu.
* TD e I, com a preposição A, quando significar repreender.
Chamei o menino à atenção, pois estava conversando durante a aula.
Chamei-o à atenção.
A expressão "chamar a atenção de alguém" não significa repreender, e sim fazer se notado (O cartaz chamava a atenção de todos que por ali passavam)
* Pode ser TD ou TI, com a preposição A, quando significar dar qualidade. A qualidade (predicativo do objeto) pode vir precedida da preposição DE, ou não.
Chamaram-no irresponsável.
Chamaram-no de irresponsável.
Chamaram-lhe irresponsável.
Chamaram-lhe de irresponsável.
 
CHEGAR, IR (Intransitivo)
Aparentemente eles têm complemento, pois quem vai, vai a algum lugar e quem chega, chega de. Porém a indicação de lugar é circunstância (adjunto adverbial de lugar), e não complementação.
Esses verbos exigem a preposição A, na indicação de destino, e DE, na indicação de procedência.
Quando houver a necessidade da preposição A, seguida de um substantivo feminino (que exija o artigo a), ocorrerá crase (Vou à Bahia)
* no emprego mais freqüente, usam a preposição A e não EM.
Cheguei tarde à escola.
Foi ao escritório de mau humor.
* se houver idéia de permanência, o verbo ir segue-se da preposição PARA.
Se for eleito, ele irá para Brasília.
* quando indicam meio de transporte no qual se chega ou se vai, então exigem EM.
Cheguei no ônibus da empresa.
A delegação irá no vôo 300.
 
COMPARECER (Intransitivo)
Compareceram na sessão de cinema.
Compareceram à sessão de cinema.
 
COMUNICAR (TD e I)
* Admite duas construções alternando algo e alguém entre OD e OI.
Comunico-lhe meu sucesso.
Comunico meu sucesso a todos.
 
CUSTAR
* No sentido de ser difícil será TI, com a preposição A. Nesse caso, terá como sujeito aquilo que é difícil, nunca a pessoa, que será objeto indireto.
Custou-me acreditar em Hipocárpio.
Custa a algumas pessoas permanecer em silêncio.
* no sentido de causar transtorno, dar trabalho será intransitivo, com a preposição A.
Sua irresponsabilidade custou sofrimento a toda a família.
* no sentido de ter preço será transitivo direto.
Estes sapatos custaram R$ 50,00.
 
ENSINAR - TD e I
Ensinei-o a falar português.
Ensinei-lhe o idioma inglês.
 
ESQUECER, LEMBRAR
* quando acompanhados de pronomes, são TI e constroem-se com DE.
Ela se lembrou do namorado distante. Você se esqueceu da caneta no bolso do paletó.
* constroem-se sem preposição (TD), se desacompanhados de pronome.
Você esqueceu a caneta no bolso do paletó. Ela lembrou o namorado distante.
 
FALTAR, RESTAR E BASTAR
* Podem ser intransitivos ou TI, com a preposição A.
Muitos alunos faltaram hoje.
Três homens faltaram ao trabalho hoje.
Resta aos vestibulandos estudar bastante.
 
INFORMAR (TD e I)
Admite duas construções: Quem informa, informa algo a alguém ou Quem informa, informa alguém de algo.
Informei-o de que suas férias terminou.
Informei-lhe que suas férias terminou.
 
MORAR, RESIDIR, SITUAR-SE (Intransitivo)
* Seguidos da preposição EM e não com a preposição A, como muitas vezes acontece.
Moro em Londrina.
Resido no Jardim Petrópolis.
Minha casa situa-se na rua Cassiano.
 
NAMORAR (TD)
Ela namorava o filho do delegado.
O mendigo namorava a torta que estava sobre a mesa.
 
OBEDECER, DESOBEDECER (TI)
Devemos obedecer às normas. / Por que não obedeces aos teus pais?
  • Verbos TI que admitem formação de voz passiva:
  •  
PAGAR, PERDOAR
São TD e I, com a preposição A. O objeto direto sempre será a coisa, e o objeto indireto, a pessoa.
Paguei a conta ao Banco.
Perdôo os erros ao amigo.
As construções de voz passiva com esses verbos são comuns na fala, mas agramaticais

PEDIR (TD e I)
* Quem pede, pede algo a alguém. Portanto é errado dizer Pedir para que alguém faça algo.
Pediram-lhe perdão.
Pediu perdão a Deus.

PRECISAR
* No sentido de tornar preciso (pede objeto direto).
O mecânico precisou o motor do carro.
* No sentido de ter necessidade (pede a preposição de).
Preciso de bom digitador.

PREFERIR (TD e I)
* Não se deve usar mais, muito mais, antes, mil vezes, nem que ou do que.
Preferia um bom vinho a uma cerveja.

PROCEDER
* TI, com a preposição A, quando significar dar início ou realizar.
Os fiscais procederam à prova com atraso.
Procedemos à feitura das provas.
* TI, com a preposição DE, quando significar derivar-se, originar-se ou provir.
O mau-humor de Pedro procede da educação que recebeu.
Esta madeira procede do Paraná.
* Intransitivo, quando significar conduzir-se ou ter fundamento.
Suas palavras não procedem!
Aquele funcionário procedeu honestamente.

QUERER
* No sentido de desejar, ter a intenção ou vontade de, tencionar (TD).
Quero meu livro de volta.
Sempre quis seu bem.
* No sentido de querer bem, estimar (TI - preposição A).
Maria quer demais a seu namorado.
Queria-lhe mais do que à própria vida.

RESPONDER
* TI, com a preposição A, quando possuir apenas um complemento.
Respondi ao bilhete imediatamente.
Respondeu ao professor com desdém.
Nesse caso, não aceita construção de voz passiva.
* TD com OD para expressar a resposta (respondeu o quê?)
Ele apenas respondeu isso e saiu.

SIMPATIZAR E ANTIPATIZAR (TI)
* Com a preposição COM. Não são pronominais, portanto não existe simpatizar-se, nem antipatizar-se.
Sempre simpatizei com Eleodora, mas antipatizo com o irmão dela.

SOBRESSAIR (TI)
* Com a preposição EM. Não é pronominal, portanto não existe sobressair-se.
Quando estava no colegial, sobressaía em todas as matérias.

VISAR
* no sentido de ter em vista, objetivar (TI - preposição A)
Não visamos a qualquer lucro.
A educação visa ao progresso do povo.
* No sentido de apontar arma ou dar visto (TD)
Ele visava a cabeça da cobra com cuidado.
Ele visava os contratos um a um.
Se TI não admite a utilização do complemento lhe. No lugar, coloca-se a ele (a/s)
São estes os principais verbos que, quando TI, não aceitam LHE/LHES como complemento, estando em seu lugar a ele (a/s) - aspirar, visar, assistir (ver), aludir, referir-se, anuir.
Avisar, advertir, certificar, cientificar, comunicar, informar, lembrar, noticiar, notificar, prevenir são TD e I, admitindo duas construções: Quem informa, informa algo a alguém ou Quem informa, informa alguém de algo.
Os verbos transitivos indiretos na 3ª pessoa do singular, acompanhados do pronome se, não admitem plural. É que, neste caso, o se indica sujeito indeterminado, obrigando o verbo a ficar na terceira pessoa do singular. (Precisa-se de novas esperanças / Aqui, obedece-se às leis de ecologia) 

Regência Verbal- Exercícios 


 1)Assinale o erro de regência verbal.
a) Ele assistia com carinho os enfermos daquele hospital.
b) Não quero assistir esse espetáculo.
c) Carlos sempre assistiu em Belo Horizonte.
d) Não deixe de assistir àquele jogo.

2) Há erro de regência verbal na opção seguinte:
a) Aspirou profundamente o forte odor do café.
b) Ela não pode visar o passaporte.
c) Todos visam uma vida de paz.
d) Ali as pessoas aspiravam à fama.

3) Aponte a frase que apresenta incorreção de regência verbal.
a) Mário pagou o carro.
b) A moça perdoou a indiscrição do colega.
c) Antônio deixou de pagar o ajudante ontem.
d) Perdoemos aos que nos ofendem.

4) Marque o erro de regência verbal.
a) Prefiro estudar que trabalhar.
b) À cerveja prefiro o leite.
c) Prefiro leite a cerveja.
d) Prefiro este nome àquele que ele propôs.

5) Está perfeita a regência verbal na alternativa:
a) O professor procedeu a chamada.
b) Sua permanência implicará grande prejuízo a todos.
c) Devemos obedecer o regulamento.
d) Irei na sua casa logo mais.

6) Assinale a frase que não pode ser completada com o que vai nos parênteses.
a) Pagarei......alguns empregados hoje à noite. (a)
b) Naquela época, meu sobrinho assistia......Belo Horizonte. (em)
c) Não implique......o colega. (com)
d) Quando morava no campo, aspirava.......ar puro e sentia-se bem. (ao)

7) Está perfeita a regência verbal somente na seguinte alternativa:
a) A festa que ele compareceu foi ótima.
b) O livro que ele gosta muito desapareceu.
c) A empresa por que ele tanto se esforçou acabou falindo.
d) O cargo que tu aspiravas já foi preenchido.

8) Nas frases seguintes, todas com o pronome CUJO, há uma com erro de regência
verbal. Assinale-a.
a) Esta é a criança cujo pai deseja falar-nos.
b) Paulo, por cujas atitudes não me responsabilizo, deixou a firma.
c) Luís, contra cujas idéias sempre lutei, hoje é meu amigo.
d) Está lá fora o homem cujas ideias jamais acreditei.

9) Está correta a regência da frase:
a) O filme que assistimos é excelente.
b) O emprego que aspirávamos era apenas um sonho.
c) O documento que visei era falso.

10) Marque a alternativa em que ocorre erro na substituição por pronome átono.
a) Obedeci ao professor. / Obedeci-lhe.
b) Encontrei os animais na rua. / Encontrei-os na rua.
c) Toquei o seu braço. / Toquei-lhe o braço.
d) Visitou a amiga no hospital. / Visitou-lhe no hospital.

11) Só há erro de regência em:
a) Não sei onde ele será levado.
b) Ali está o comerciante a quem mandei a notificação.
c) Nós o trouxemos ontem.
d) Responda às questões seguintes.

12) Marque o erro de regência verbal.
a) Assistimos, extasiados, o espetáculo.
b) Alguém está assistindo o doente?
c) Aspirávamos o perfume das rosas.
d) Todos aspiram à paz.

13) Há erro de regência verbal em:
a) Eu lhe quero muito.
b) Eu o quero muito.
c) Paula namorava com alguém daquela família.
d) Todos perdoaram ao jovem.

14) Preencha as lacunas e anote a alternativa adequada.
Cientifico-.......de que a posse foi adiada.
Poucos.......entendem.
Meus irmãos.........obedecerão.
a) o - o - lhe
b) lhe - lhe - lhe
c) o - o - o
d) o - lhe – lhe

15) ( GAMA FILHO) Assinale a frase em que há erro de regência verbal.
a) O desmatamento implica destruição e fome.
b) Chegamos na cidade antes do anoitecer.
c) Jonas reside na Rua das Marrecas.
d) Avisei-o de que devia partir.
e) Os ambientalistas assistiram a uma conferência
.


GABARITO

1- b
2- c
3- c
4- a
5- b
6- d
7- c
8- d  QUEM ACREDITA ACREDITA EM ALGUÉM!!
9- c
10- d
Letra D
Na opção a, ao professor é objeto indireto, correspondendo a lhe. Na b, os animais
é objeto direto, correspondendo a os. Na c, o pronome lhe substitui não o complemento
(o seu braço), mas apenas o possessivo seu; nesse caso, a palavra lhe é adjunto
adnominal, e não objeto indireto. Na d, a amiga é objeto direto, a substituição é por a, e
não lhe: Visitou-a no hospital.

11- a
12- a
13 - c
14- a
15- b
 
 
 

1. Assinale a única alternativa que está de acordo com as normas de regência da língua culta.


a) avisei-o de que não desejava substituí-Io na presidência, pois apesar de ter sempre servido à instituição, jamais aspirei a tal cargo;
b) avisei-lhe de que não desejava substituí-lo na presidência, pois apesar de ter sempre servido a instituição, jamais aspirei a tal cargo;
c) avisei-o de que não desejava substituir- lhe na presidência, pois apesar de ter sempre servido à instituição, jamais aspirei tal cargo;
d) avisei-lhe de que não desejava substituir-lhe na presidência, pois apesar de ter sempre servido à instituição, jamais aspirei a tal cargo;
e) avisei-o de que não desejava substituí-lo na presidência, pois apesar de ter sempre servido a instituição, jamais aspirei tal cargo.


2. Assinale a opção em que o verbo chamar é empregado com o mesmo sentido que
apresenta em ________ “No dia em que o chamaram de Ubirajara, Quaresma ficou reservado, taciturno e mudo”:


a) pelos seus feitos, chamaram-lhe o salvador da pátria;
b) bateram à porta, chamando Rodrigo;
c) naquele momento difícil, chamou por Deus e pelo Diabo;
d) o chefe chamou-os para um diálogo franco;
e) mandou chamar o médico com urgência.


3. Assinale a opção em que o verbo assistir é empregado com o mesmo sentido que apresenta em “não direi que assisti às alvoradas do romantismo”.


a) não assiste a você o direito de me julgar;
b) é dever do médico assistir a todos os enfermos;
c) em sua administração, sempre foi assistido por bons conselheiros;
d) não se pode assistir indiferente a um ato de injustiça;
e) o padre lhe assistiu nos derradeiros momentos.


4. Em todas as alternativas, o verbo grifado foi empregado com regência certa, EXCETO em:
a) a vista de José Dias lembrou-me o que ele me dissera.
b) estou deserto e noite, e aspiro sociedade e luz.
c) custa-me dizer isto, mas antes peque por excesso;
d) redobrou de intensidade, como se obedecesse a voz do mágico;
e) quando ela morresse, eu lhe perdoaria os defeitos.


5. O verbo chamar está com a regência INCORRETA em:
a) chamo-o de burguês, pois você legitima a submissão das mulheres;
b) como ninguém assumia, chamei-lhes de discriminadores;
c) de repente, houve um nervosismo geral e chamaram-nas de feministas;
d) apesar de a hora ter chegado, o chefe não chamou às feministas a sua seção;
e) as mulheres foram para o local do movimento, que elas chamaram de maternidade.


6. Assinale o exemplo, em que está bem empregada a construção com o verbo preferir:
a) preferia ir ao cinema do que ficar vendo televisão;
b) preferia sair a ficar em casa;
c) preferia antes sair a ficar em casa;
d) preferia mais sair do que ficar em casa;
e) antes preferia sair do que ficar em casa.


7. Assinale a opção em que o verbo lembrar está empregado de maneira inaceitável em relação à norma culta da língua:


a) pediu-me que o lembrasse a meus familiares;
b) é preciso lembrá-lo o compromisso que assumiu conosco;
c) lembrou-se mais tarde que havia deixado as chaves em casa;
d) não me lembrava de ter marcado médico para hoje;
e) na hora das promoções, lembre-se de mim.


8. O verbo sublinhado foi empregado corretamente, EXCETO em:
a) aspiro à carreira militar desde criança;
b) dado o sinal, procedemos à leitura do texto.
c) a atitude tomada implicou descontentamento;
d) prefiro estudar Português a estudar Matemática;
e) àquela hora, custei a encontrar um táxi disponível.


9. Em qual das opções abaixo” o uso da preposição acarreta mudança total no sentido do verbo?
a) usei todos os ritmos da metrificação portuguesa. /usei de todos os ritmos da metrificação portuguesa
b) cuidado, não bebas esta água./ cuidado, não bebas desta água;
c) enraivecido, pegou a vara e bateu no animal./ enraivecido, pegou da vara e bateu no animal;
d) precisou a quantia que gastaria nas férias./ precisou da quantia que gastaria nas férias;
e) a enfermeira tratou a ferida com cuidado. / a enfermeira tratou da ferida com cuidado.


10. Assinale o mau emprego o vocábulo “onde”:
a) todas as ocasiões onde nos vimos às voltas com problemas no trabalho, o superintendente nos ajudou;
b) por toda parte, onde quer que fôssemos, encontrávamos colegas;
c) não sei bem onde foi publicado o edital;
d) onde encontraremos quem nos forneça as informações de que necessitamos;
e) os processos onde podemos encontrar dados para o relatório estão arquivados


11. Assinale o item que preenche convenientemente as lacunas na sentença:
a) Não ____ conheço o suficiente para entender seus motivos, mas aviso ____ de que não ____ perdôo a traição.


a) lhe, lhe, lhe;
b) o, o, o;
c) o, lhe, o;
d) lhe, lhe, o;
e) o, o, lhe.


12. Assinale a frase em que há erro de regência verbal:


a) a notícia carece de fundamento;
b) o chefe procedeu ao levantamento das necessidades da seção;
c) os médicos assistiram o simpósio e acharam-no muito interessante;
d) é necessário que todos obedeçam às diretrizes estabelecidas;
e) daqui posso ver-lhe o passo oblíquo e trôpego.


13. Uma das opções apresenta erro quanto a regência verbal. Assinale-a:
a) na sala do superintendente aspirava sempre fumaça de um legítimo havana.
b) chegando na repartição, encontrou as portas cerradas;
c) todos obedeceram às determinações superiores;
d) informei-o de que no dia 15 não haverá expediente;
e) o gerente visou todas as folhas do ofício.


14. De acordo com a norma culta, a frase em que se teve o cuidado de obedecer à regência é:
a) o Colégio São Geraldo, sito a Rua da União, encerrou suas atividades;
b) o preço fixado tornou-se compatível de minhas posses;
c) as regras do jogo não são passíveis por mudanças;
d) sua decisão implica uma mudança radical;
e) prefiro o cinema mais do que o teatro.



GABARITO


1. A 2. A 3. D 4. B 5. D 6. B 7. B
8. E 9. D 10. B 11. E 12. C 13. B 14. D

Exercícios sobre subordinadas adverbiaís - Ruyzão e todos que quiserem revisar esse conteúdo

Orações Subordinadas Adverbiais




1. O amor não só traz alegria como também alimenta. Neste período, a conjunção é:
a) subordinativa causal;
b) coordenativa aditiva;
c) coordenativa conclusiva;
d) subordinativa comparativa;
e) conformativa.


2. Numa das frases abaixo, não se encontra exemplo da conjunção anunciada. Assinale-a:
a) subordinativa concessiva -” Conquanto estivesse cansado, concordou em prosseguir”;
b) subordinativa condicional - “Digam o que quiserem contanto que não me ofendam”;
c) subordinativa temporal - “Mal anoiteceu, iniciou-se a festa com grande entusiasmo” ;
d) subordinativa final - “Saiu sem que ninguém percebesse”;
e) subordinativa causal - “Como estou doente, não comparecerei”.


3. Assinale o período em que ocorre a mesma relação significativa existente entre os termos grifados em: “a atividade científica é tão importante quanto qualquer outra atividade econômica”:
a) o rapaz era tão aplicado, que em pouco tempo foi promovido;
b) quanto mais estuda, menos aprende;
c) tenho tudo quanto quero;
d) sabia a lição tão bem como eu;
e) todos estavam exaustos, tanto que se recolheram logo.

4..No período - “Torna-se, portanto, imperativa uma revisão conceitual do modelo presente do processo de desenvolvimento tecnológico de modo a levar em conta o fator cultural como dominante” - a oração grifada traduz:

a) concessão;
b) consequência;
c) comparação;
d) condição;
e) proporção.


5. Assinale a oração em que a substituição da expressão grifada altera sensivelmente o sentido do enunciado:
a) “em lugar de nos conduzirem a desejável autonomia.” / em vez de;
b) “eliminando, assim, seus talentos de processo...” / com isso;
c) “embora muitos estudiosos defendam que a característica...” / conquanto;
d) “pois toda preocupação intelectual do homem não deixa de ser... “ / logo;
e) “no entanto, por causa da situação de dependência cultural ... “ / todavia.

6.No período - “E quanto mais andava mais tinha vontade”, ocorre ideia de proporção.
Assinale a opção em que tal ideia NÃO ocorre:
a) quanto mais leio este autor menos o entendo;
b) choveu tanto, que não pudemos sair;
c) à medida que corria o ano, o nosso trabalho era maior;
d) quanto menos vontade, mais negligência;
e) quanto mais se lê, mais se aprende.


7.Em “Embora ela tivesse sido alta e clara”, a oração exprime:
a) causa;
b) condição;
c) concessão;
d) finalidade;
e) consequência.


8.  “Hoje, a dependência operacional está reduzida, uma vez que o Brasil adquiriu auto-suficiência na produção de bens como papel-imprensa (...)” A oração grifada no período acima tem valor:

a) condicional;
b) conclusivo;
c) concessivo;
d) conformativo;
e) causal.

9. “(...) fi-la construir de propósito, levado de um desejo tão particular que me vexa imprimi-lo, mas vá lá.” O vocábulo sublinhado introduz oração que denota:

a) tempo;
b) causa;
c) condição;
d) comparação;
e) consequência.

10. “Tal era a fúria dos ventos, que as copas das árvores beijavam o chão.” Neste período, a oração subordinada é adverbial:

a) concessiva;
b) condicional;
c) consecutiva;
d) proporcional;
e) final.

GABARITO
1-D6-B
2-D7-C
3-D8-E
4-C9-E
5-D10-C




Classifique as orações adverbiais:

  1. O tambor soa porque é oco.
  2. A preguiça gasta a vida como a ferrugem consome o ferro.
  3. Por mais que gritasse, não me ouviam.
  4. Se o conhecesses, não os condenarias.
  5. Vim hoje, conforme lhe prometi.
  6. Fazia tanto frio, que meus dedos estavam endurecidos.
  7. Aproximei-me a fim de que me ouvissem melhor.
  8. À medida que se vive, mais se aprende.
  9. Quando os tiranos caem, os povos se levantam.
  10. Ontem estive doente, de modo que não saí.
  11. Parou perplexo como se esperasse um guia.
  12. Não serás bom médico se não estudares muito.
  13. De tal sorte a cidade crescia, que não a reconhecia mais.
  14. Segundo opinam alguns, a história se repete.
  15.  fiz-lhe sinal para que se calasse.
  16. As tuas saudades ficam onde deixas o coração.
  17. Embora tivesse estudado, fui reprovado.
  18. À medida que subimos, o ar se rarefaz.
  19. Eles tinham tanta fome, que devoraram toda a comida.
  20. Se bem que eu não te julgue insensível à arte, admira-me ver-te assim.
  21. Antes que ele volte, resolva o problema.
  22. Como não me atendessem, repreendi-os severamente.
  23. Ama-se ou aborrece-se conforme o coração quer.
  24. Tudo lhe perdoarei, se me amar.
  25. Ainda que implores, não direi sim.
  26. Falou com tanta calma, que todos ficaram atônitos.
  27. Fizeste pouco de nós, porque estavas com a mimi.
  28. Se bem que fosse caro, comprei o relógio.
  29. Era tão mentirosa, que mentia a si próprio.
  30. Quando a vejo, o coração bate mais forte.
  31. Tanto lutaste, que venceste afinal.
  32. Embora vaiado, ele continuou a sua explicação.
  33. Ainda que goste muito de ti, não posso acompanhar-te.
  34. Como não se incomoda, chamo-o pelos dois nomes.
  35. Desde que aceites as condições, lavrarei o contrato.
  36. Mal os avistou, pôs-se a correr.
  37. Gosto de contemplá-lo quando está zangado.
  38. O lavrador volta para casa quando o sol se põe.
  39. Não compareceu à reunião porque estava doente.
  40. Dirigia devagar a fim de que pudéssemos olhar a paisagem.
  41. Tudo saiu conforme o previsto.
  42. Iremos à praia amanhã, se fizer bom tempo.
  43. Conseguiu uma ótima classificação, embora não fosse inteligente.
  44. O investigador foi mais esperto que o ladrão.
  45. À medida que envelhecemos, adquirimos mais experiência.
  46. Estava tão frio que tremíamos.
  47. Não comprou o presente, porque o dinheiro estava escasso.
  48. Tal era a simpatia da recepcionista, que cativou a todos.
  49. Quando descreveres o quadrúpede, coloca entre ele alguns homens.
  50. Tudo aconteceu como prevíamos.
  51. As coisas raramente saem como planejamos.
  52. Consoante afirmam alguns, a história se repete.
  53. Ainda que implores, não te direi nada.
  54. Desce para que eu te abrace.
  55. Quando enferruja, o ferro aumenta de peso.
  56. Doente tem estado ela, desde que aqui chegou.

                 

Gabarito:

1.    Causal
2.    Comparativa
3.    Concessiva
4.    Condicional
5.    Conformativa
6.    Consecutiva
7.    Final
8.    Proporcional
9.    Temporal
10.  Causal
11.  Comparativa
12.  Condicional
13.  Consecutiva
14.  Proporcional
15.  Final
16.  Temporal
17.  Concessiva
18.  Proporcional
19.  Consecutiva
20.  Concessiva
21.  Temporal
22.  Causal
23.  Conformativa
24.  Condicional
25.  Concessiva
26.  Consecutiva
27.  Causal
28.  Concessiva
29.  Consecutiva
30.  Temporal
31.  Consecutiva
32.  Concessiva
33.  Concessiva
34.  Causal
35.  Condicional
36.  Temporal
37.  Temporal
38.  Temporal
39.  Causal
40.  Final
41.  Conformativa
42.  Condicional
43.  Concessiva
44.  Comparativa
45.  Proporcional
46.  Consecutiva
47.  Causal
48.  Consecutiva
49.  Temporal
50.  Conformativa
51.  Conformativa
52.  Conformativa
53.  Concessiva
54.  Final
55.  Temporal
56.  Temporal

27 de fevereiro de 2014

Reflexão


Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança.
Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade.
Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a apena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for.
E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.

Muito cuidado com conteúdos postados na internet

A banalização do erro


Não estou por dentro do assunto, mas leio nos jornais que há algum embaraço entre autoridades norte-americanas e o Google, questões não sei se técnicas, legais ou morais, mas há algum desconforto entre o quebra-galho eletrônico mais utilizado pelos internautas e os responsáveis pelo setor nos Estados Unidos.

Não tenho elementos --nem me interessa tê-los-- para dar opinião a respeito. Como qualquer usuário, recorro ao Google em determinados casos, mas confesso que com receio, mais do que receio, com remorso. Sei como é falho em suas informações, misturando nomes, datas, situações, fatos. Outro dia fiz uma consulta sobre mim mesmo, digitei meu nome por completo e recebi, entre várias informações corretas, uma centena de Carlos Heitor que nada tinham a ver comigo, inclusive um pai-de-santo no Maranhão e um dono de laboratrório acho que aqui mesmo no Rio.

Se me atrevo a dar uma opinião sobre o Google, diria que, tal como nas boas enciclopédias, cada texto (ou verbete) deveria trazer o nome do autor que o escreveu, abonadas com a citação das fontes. Diria até leviano não fazê-lo.


Um colégio aqui do Rio fez uma espécie de concurso sobre os escritores cariocas e meu nome apareceu em diversos deles. Noventa e oito por cento dos alunos consultaram o Google e sem darem crédito à fonte, repetiram o mesmo erro que consta de uma de suas as páginas: atribuíram-me um livro de estreia que nunca publiquei nem escrevi.

A massificação das informações facilita este tipo de trabalho escolar, mas os erros são tantos e tamanhos que prejudica o aluno e a verdade.jeito que está, simplesmente veiculado por uma sigla (Google), deixa de ser confiável.

26 de fevereiro de 2014

Além de não gostar de suas músicas, apoio o que escreveu Regis Tadeu

  •     Oi, Roberto! Tudo bem? Espero que sim...
    Você não me conhece e sequer ouviu qualquer menção a respeito de meu nome, mas isto não importa. Quem lhe escreve aqui é um cara que sempre admirou muito o seu trabalho até 1977, que foi o último ano em que você gravou um disco inteiro decente. De lá para cá, seus álbuns decaíram de qualidade de maneira assustadora. Em cada um deles, dá para pinçar uma ou duas faixas razoáveis, dignas de seu passado musical. O resto é de uma pobreza constrangedora. De uns anos para cá então, nem mesmo uma única canção boa dá para salvar.
    Escrevo isto para que você, caso um dia venha a ler este texto, saiba que não faço parte do imenso séquito de “baba ovos” que você tem ao seu redor e, pior, que fazem parte da mídia. De qualquer mídia. Não compactuo com aqueles que se ajoelham perante sua figura vestida de azul e engolem com prazer qualquer bobagem que você diga e cante. Muito menos com aqueles covardes que não criticam suas atitudes mesquinhas e equivocadas. E pode apostar: você dá muita mancada por aí. E não escrevo isto tentando fazer piada com a sua perna perdida, um problema que você tem todo o direito de se recusar a falar, mas que não pode fingir que ninguém sabe disto. É que realmente você erra, como todos nós. E muito.
    Não vou entrar no mérito da atitude horrorosa que você teve ao processar um de seus maiores fãs, o talentoso Paulo Cesar de Araújo, que escreveu uma ótima biografia a seu respeito, Roberto Carlos em Detalhes. Também não vou comentar a sua posição a favor da censura generalizada de biografias. Estas duas atitudes foram apenas algumas que mancharam a sua história como artista e como pessoa para sempre. O assunto agora é... “Friboi”.
    Não se preocupe. Não sou vegetariano e muito menos estes ‘vegans’ chatos pra cacete que andam por aí patrulhando o prazer gastronômico dos outros, tipo o Morrissey. Pelo contrário, sou um carnívoro devotado, que come carne todo dia. Não concordo com a maneira com a qual os animais são mortos, mas isto é papo para um outro texto neste blog. O que quero abordar aqui é o modo como você, de um jeito muito, mas muito falso, resolveu tentar enganar o seu público dizendo que deixou de ser vegetariano, uma opção que você carrega há mais de 40 anos.
    Não baseio esta minha opinião em qualquer fonte próxima a você, fique tranquilo. Sei disto apenas reparando na cara de nojo que você fez na propaganda que fez para a marca. Vamos relembrar.
    Sim, é isto mesmo. Não adiantou colocar o seu sorriso branquíssimo em um rosto cada vez mais plastificado. Você não conseguiu enganar ninguém.
    O que mais me espanta nesta história são os motivos que levaram você a fazer isto. O primeiro – e único - que me vem à cabeça é “grana”. Porra, Roberto!!! Desde quando você precisa de dinheiro? Se você pegar todo o babilônico cachê que recebeu e doá-lo para alguma instituição de caridade, posso até dar uma relevada na imensa decepção que tive - e tenho - com a sua atitude. Caso contrário, vou continuar muito puto da vida...
    E sabe por quê? Porque não posso ter respeito por alguém que vende suas convicções. Não posso olhar com admiração para um cara que, por conta de uma bolada de dinheiro espetacular, tenha varrido para debaixo de um tapete imundo e mofado todo um modo de vida que o manteve saudável até os dias de hoje.
    Sim, eu sei que você não deixou de ser vegetariano. Deu para sacar pelo sorriso falso e pelo nojo em seus olhos que aquele bife no prato era um troço de embrulhar o estômago para um cara como você, mas... Porra, Roberto, se ligue!!! Tenho certeza que alguém do staff da empresa e da agência de publicidade que fez a propaganda até tentou convencê-lo a dar uma ‘garfada’ no bife, né? E, obviamente, você recusou com veemência, certo? Então...
    Não vou pedir desculpas por minha sinceridade. Se um dia você ler isto, entenda como um esporro de um amigo. Leia como se você tivesse reatado sua amizade com o Erasmo Carlos e ele, em uma bela tarde de sol, sentado com você ao lado da piscina, lhe dissesse a mesma coisa, sem o espírito bajulador de seus “baba ovos”. Não escrevo isto tentando me comparara ao Erasmo – pelo amor de Nossa Senhora, longe disto!-, mas sei que o “Tremendão” pensa o mesmo que eu.
    Despeço-me aqui com um abraço caloroso no homem Roberto Carlos, não no artista Roberto Carlos, esperando que você compreenda que, no seu caso em particular, um tem que ser igual ao outro.
    Com afeto...
    REGIS TADEU

    Pontuação - Ruyzão



       Muitos alunos me procuram pelos corredores e nas aulas tira-dúvidas para reclamar dos problemas de vírgula nas redações. Ao ajudar esses alunos, percebi que um erro bastante comum, que não envolve diretamente apenas uma regra de pontuação é o seguinte: termos deslocados.

       Quando deslocamos um termo numa oração, devemos ISOLÁ-LO entre duas vírgulas, isto é, uma vírgula antes e outra depois. No entanto, o que a maioria dos alunos faz é colocar apenas uma vírgula depois. Observe alguns exemplos:

    VIVEMOS EM UM PAÍS COM PROBLEMAS E POR ENQUANTO, NINGUÉM 
    ESTÁ FAZENDO NADA PARA MUDÁ-LO.
    (falta uma vírgula antes de "por enquanto")

    DEVERÍAMOS LUTAR PELO QUE É JUSTO PARA QUE ASSIM, PUDÉSSEMOS REIVINDICAR NOSSOS DIREITOS.
    (falta uma vírgula antes de "assim")

    OS JOVENS COSTUMAM SER IRRESPONSÁVEIS, PORÉM ÀS VEZES, NOS SURPREENDEM COM ATITUDES LOUVÁVEIS.
    (falta uma vírgula antes de "às vezes")

       Sendo assim, esteja atento para perceber tais erros na sua redação e, inclusive, (com vírgula antes e depois) em provas de vestibulares. Repare no erro sutil de pontuação que existe nesta tirinha

       
      
       Falta uma vírgula entre as conjunções "e" e "se", pois existe uma oração subordinada adverbial deslocada (SE VOCÊ SENTAR), que, portanto, deve estar entre vírgulas.
    SIM, E, SE VOCÊ SENTAR, O MEU TAMBÉM FICARÁ!


       Erros como os aqui assinalados são bastante comuns. Se você evitá-los, pode conquistar pontos preciosos em relação aos concorrentes.

    Pontuação Ruyzão

    Palavras e expressões entre vírgulas

    Dentre os empregos da vírgula destacam-se os casos em que certas palavras ou expressões indicam, por si só, uma ideia completa e distinta dos outros termos da oração da qual participam. Para isolar essas palavras ou expressões utilizamos o recurso da vírgula, obrigatória nesse caso.
    Uma das funções da vírgula é marcar, na língua escrita, a separação de termos da oração, imprimindo uma pausa no período. A vírgula, então, é aplicada uma única vez antes ou depois de alguma palavra ou expressão.
    Algumas palavras ou locuções, por expressarem sozinhas um sentido que independe dos outros elementos da oração, devem ser apresentadas entre vírgulas. Em geral, essas palavras ou locuções encerram em si mesmas uma pausa. As duas vírgulas, então, reforçam não só a pausa, mas também o destaque de uma unidade significativa dentro da oração.
    Essas palavras ou locuções expressam diversos sentidos, podendo ser compreendidas da seguinte maneira:
    1. explicativas: quando retomam o que foi dito anteriormente, apresentando-o de outra maneira.
    isto éou sejaa saberpor exemplo
    por outrapor assim dizerna verdade 

    Exemplos:
    1. Quem quer faz quem não quer manda ou seja eu mesma vou conferir o estoque. (Inadequado)
      Quem quer faz quem não quer manda, ou seja, eu mesma vou conferir o estoque. (Adequado)
    2. continuativas: quando provocam a continuação do enunciado, acrescentando-lhe nova informação.
    além dissoaliás
    demaisentão

    Exemplos:
    1. O dinheiro dos empréstimos começava a aparecer aliás tarde demais. (Inadequado)
      O dinheiro dos empréstimos começava a aparecer, aliás, tarde demais. (Adequado)
    3. corretivas: quando se prestam a alterar o que havia sido dito anteriormente.
    ou melhorou antes
    digominto

    Exemplos:
    1. Os chocolates estão chegando digo o dia da Páscoa está próximo. (Inadequado)
      Os chocolates estão chegando, digo, o dia da Páscoa está próximo. (Adequado)
    4. conclusivas: quando apresentam a finalização [conclusão] de uma idéia.
    entãoa meu vercom efeito
    outrossimportantoenfim

    Exemplos:
    1. Essa questão a meu ver está encerrada. (Inadequado)
      Essa questão, a meu ver, está encerrada. (Adequado)

    CESPE - exercícios sobre regência verbal




    1. Assinale a única alternativa que está de acordo com as normas de regência da língua culta.


    a) avisei-o de que não desejava substituí-Io na presidência, pois apesar de ter sempre servido à instituição, jamais aspirei a tal cargo;
    b) avisei-lhe de que não desejava substituí-lo na presidência, pois apesar de ter sempre servido a instituição, jamais aspirei a tal cargo;
    c) avisei-o de que não desejava substituir- lhe na presidência, pois apesar de ter sempre servido à instituição, jamais aspirei tal cargo;
    d) avisei-lhe de que não desejava substituir-lhe na presidência, pois apesar de ter sempre servido à instituição, jamais aspirei a tal cargo;
    e) avisei-o de que não desejava substituí-lo na presidência, pois apesar de ter sempre servido a instituição, jamais aspirei tal cargo.


    2. Assinale a opção em que o verbo chamar é empregado com o mesmo sentido que
    apresenta em ________ “No dia em que o chamaram de Ubirajara, Quaresma ficou reservado, taciturno e mudo”:


    a) pelos seus feitos, chamaram-lhe o salvador da pátria;CESPE _ exercícios sobre regênciaq verbal
    b) bateram à porta, chamando Rodrigo;
    c) naquele momento difícil, chamou por Deus e pelo Diabo;
    d) o chefe chamou-os para um diálogo franco;
    e) mandou chamar o médico com urgência.


    3. Assinale a opção em que o verbo assistir é empregado com o mesmo sentido que apresenta em “não direi que assisti às alvoradas do romantismo”.


    a) não assiste a você o direito de me julgar;
    b) é dever do médico assistir a todos os enfermos;
    c) em sua administração, sempre foi assistido por bons conselheiros;
    d) não se pode assistir indiferente a um ato de injustiça;
    e) o padre lhe assistiu nos derradeiros momentos.


    4. Em todas as alternativas, o verbo grifado foi empregado com regência certa, EXCETO em:

    a) a vista de José Dias lembrou-me o que ele me dissera.
    b) estou deserto e noite, e aspiro sociedade e luz.
    c) custa-me dizer isto, mas antes peque por excesso;
    d) redobrou de intensidade, como se obedecesse a voz do mágico;
    e) quando ela morresse, eu lhe perdoaria os defeitos.


    5. O verbo chamar está com a regência INCORRETA em:

    a) chamo-o de burguês, pois você legitima a submissão das mulheres;
    b) como ninguém assumia, chamei-lhes de discriminadores;
    c) de repente, houve um nervosismo geral e chamaram-nas de feministas;
    d) apesar de a hora ter chegado, o chefe não chamou às feministas a sua seção;
    e) as mulheres foram para o local do movimento, que elas chamaram de maternidade.


    6. Assinale o exemplo, em que está bem empregada a construção com o verbo preferir:

    a) preferia ir ao cinema do que ficar vendo televisão;
    b) preferia sair a ficar em casa;
    c) preferia antes sair a ficar em casa;
    d) preferia mais sair do que ficar em casa;
    e) antes preferia sair do que ficar em casa.


    7. Assinale a opção em que o verbo lembrar está empregado de maneira inaceitável em relação à norma culta da língua:


    a) pediu-me que o lembrasse a meus familiares;
    b) é preciso lembrá-lo o compromisso que assumiu conosco;
    c) lembrou-se mais tarde que havia deixado as chaves em casa;
    d) não me lembrava de ter marcado médico para hoje;
    e) na hora das promoções, lembre-se de mim.


    8. O verbo sublinhado foi empregado corretamente, EXCETO em:

    a) aspiro à carreira militar desde criança;
    b) dado o sinal, procedemos à leitura do texto.
    c) a atitude tomada implicou descontentamento;
    d) prefiro estudar Português a estudar Matemática;
    e) àquela hora, custei a encontrar um táxi disponível.


    9. Em qual das opções abaixo” o uso da preposição acarreta mudança total no sentido do verbo?

    a) usei todos os ritmos da metrificação portuguesa. /usei de todos os ritmos da metrificação portuguesa
    b) cuidado, não bebas esta água./ cuidado, não bebas desta água;
    c) enraivecido, pegou a vara e bateu no animal./ enraivecido, pegou da vara e bateu no animal;
    d) precisou a quantia que gastaria nas férias./ precisou da quantia que gastaria nas férias;
    e) a enfermeira tratou a ferida com cuidado. / a enfermeira tratou da ferida com cuidado.


    10. Assinale o mau emprego o vocábulo “onde”:

    a) todas as ocasiões onde nos vimos às voltas com problemas no trabalho, o superintendente nos ajudou;
    b) por toda parte, onde quer que fôssemos, encontrávamos colegas;
    c) não sei bem onde foi publicado o edital;
    d) onde encontraremos quem nos forneça as informações de que necessitamos;
    e) os processos onde podemos encontrar dados para o relatório estão arquivados


    11. Assinale o item que preenche convenientemente as lacunas na sentença:

    Não ____ conheço o suficiente para entender seus motivos, mas aviso ____ de que não ____ perdoo a traição.


    a) lhe, lhe, lhe;
    b) o, o, o;
    c) o, lhe, o;
    d) lhe, lhe, o;
    e) o, o, lhe.


    12. Assinale a frase em que há erro de regência verbal:


    a) a notícia carece de fundamento;
    b) o chefe procedeu ao levantamento das necessidades da seção;
    c) os médicos assistiram o simpósio e acharam-no muito interessante;
    d) é necessário que todos obedeçam às diretrizes estabelecidas;
    e) daqui posso ver-lhe o passo oblíquo e trôpego.


    13. Uma das opções apresenta erro quanto a regência verbal. Assinale-a:

    a) na sala do superintendente aspirava sempre fumaça de um legítimo havana.
    b) chegando na repartição, encontrou as portas cerradas;
    c) todos obedeceram às determinações superiores;
    d) informei-o de que no dia 15 não haverá expediente;
    e) o gerente visou todas as folhas do ofício.


    14. De acordo com a norma culta, a frase em que se teve o cuidado de obedecer à regência é:

    a) o Colégio São Geraldo, sito a Rua da União, encerrou suas atividades;
    b) o preço fixado tornou-se compatível de minhas posses;
    c) as regras do jogo não são passíveis por mudanças;
    d) sua decisão implica uma mudança radical;
    e) prefiro o cinema mais do que o teatro.


    GABARITO


    1. A
    2. A
    3. D
    4. B
    5. D
    6. B
    7. B
    8. E
    9. D
    10. B
    11. E
    12. C
    13. B
    14. D

    Legião Urbana



    Os Barcos

    Legião Urbana

    Composição: Renato Russo


    Você diz que tudo terminou
    Você não quer mais o meu querer
    Estamos medindo forças desiguais
    Qualquer um pode ver
    Que só terminou pra você
    São só palavras teço, ensaio e cena
    A cada ato enceno a diferença
    Do que é amor ficou o seu retrato
    A peça que interpreto,um improviso insensato
    Essa saudade eu sei de cor
    Sei o caminho dos barcos
    E há muito estou alheio e quem me entende
    Recebe o resto exato e tão pequeno
    É dor, se há, tentava, já não tento
    E ao transformar em dor o que é vaidade
    E ao ter amor, se este é só orgulho
    Eu faço da mentira, liberdade
    E de qualquer quintal, faço cidade
    E insisto que é virtude o que é entulho
    Baldio é o meu terreno e meu alarde
    Eu vejo você se apaixonando outra vez
    Eu fico com a saudade e você com outro alguém
    E você diz que tudo terminou
    Mas qualquer um pode ver
    Só terminou pra você
    Só terminou pra você